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Mulher enganada por prefeito desabafa: 'Disse que faria um exame e me fez um aborto'

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Mulher e prefeito tinham um relacionamento amoroso instável, em especial após vítima descobrir que ele era casado  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 08/05/2023, às 13h06   Cadastrado por Daniel Brito


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Rafaela Maria Santos, vítima de um aborto sem consentimento provocado pelo médico Erivelton Teixeira (PL), atual prefeito da cidade de Carolina, no Maranhão, falou sobre o caso após a repercussão do assunto no programa Fantástico, da TV Globo, no último domingo (7).

O polítco é reu em uma ação que investiga a situação, em acusação feita pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Tocantins. O caso ocorreu em 2017 na cidade de Augustinópolis, estado vizinho.

Me senti um lixo, destroçada, me senti humilhada e enganada. Cheguei a sentir raiva de mim mesma por ter confiado nele e fiquei muito mal", declarou, em entrevista ao site g1 Maranhão.

A vítima e Erivelton tinham um relacionamento amoroso instável, em especial após ela descobrir que ele era casado. Em novembro de 2016, ambos reataram, mesmo com a mulher sabendo que ele continuava casado. A gravidez foi descoberta cerca de cinco meses depois.

"Iniciamos o relacionamento em 2010 e ficamos durante três anos. Foi quando eu descobrir que ele era casado, então me separei dele. Depois de um tempo, conheci outra pessoa e, quando nos separamos, Erivelton voltou a entrar em contato comigo e aí foi quando reatamos. Terminamos novamente quando ele fez a aborto em mim", adicionou Rafaela.

Em 2 de março de 2017, ele teria buscado a mulher em casa e afirmou que faria um exame com um aparelho de ultrassonografia portátil. Em seguida, foram para o motel. No local, segundo a denúncia do Ministério Público do Tocantins, pegou uma maleta e disse que tiraria sangue da mulher para a realização de exames.

No entanto, ele teria injetado o que seria um sedativo. Naquele momento, a vítima perdeu a consciência e ele fez o procedimento de curetagem com a ajuda de Lindomar da Silva Nascimento (PL), vereador da cidade e, à época, seu motorista.

Ambos teriam deixado a mulher em casa mesmo com a saúde debilitada por causa do procedimento, de acordo com a denúncia. Erivelton ainda levou da casa da vítima o exame de sangue que confirmava a gravidez e o cartão de gestante.

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