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Polícia Federal se manifesta sobre missionário encontrado morto em Aracaju

Foto: Arquivo Pessoal
Investigações para elucidar o caso do missionário encontrado morto já se iniciaram  |   Bnews - Divulgação Foto: Arquivo Pessoal

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A Polícia Federal se manifestou nesta quarta-feira (30) diante do caso do missionário encontrado morto na cidade de Aracaju, capital do estado de Sergipe. De acordo com a corporação, as investigações do caso já foram iniciadas para que seja descoberta as circunstâncias da morte do homem.

Ainda de acordo com a PF, a vítima estava inserida no Programa Nacional de Proteção a Defensores de Direitos Humanos por solicitação do Ministério Público Federal, já que ele havia sofrido ameaças devido à sua atuação na defesa do território dos catadores de mangaba no município sergipano.

O CASO

O missionário e presidente da Associação de Catadoras e Catadores de Mangaba, Uilson de Sá da Silva, de 47 anos, foi encontrado morto na tarde desta segunda-feira (28), dentro de casa, no bairro Santa Maria, em Aracaju (SE).

Ele foi encontrado por familiares. Amigos da vítima apontaram que o corpo foi encontrado com sinais de violência e ainda disseram que Uilson estava amarrado. Uilson foi protagonista da luta em defesa da cultura popular, do meio ambiente e em defesa das comunidades tradicionais.

Confira a nota da PF na íntegra:

Nesta segunda-feira (28/11), a Polícia Federal em Sergipe, em cooperação
com a Polícia Civil do Estado, iniciou as investigações visando elucidar as circunstâncias
de uma morte violenta ocorrida na região metropolitana de Aracaju.
As diligências foram requeridas pelo Ministério Público Federal, para a realização do
laudo cadavérico, notadamente a verificação pericial do corpo da vítima.
A Equipe de Peritos da Polícia Federal realizará, também, perícia no local do crime para
complementação de laudo cadavérico. Foram colhidas informações no local do ocorrido,
imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas.
A vítima estava inserida no Programa Nacional de Proteção a Defensores de Direitos
Humanos por solicitação do MPF, em razão de haver sofrido ameaças devido a sua
atuação na defesa do território dos catadores de mangaba de Aracaju.

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