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Prefeito de cidade que vereador jogou dinheiro pela janela da Câmara tem mandato cassado

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O gestor municipal teve o seu mandato cassado por quebra de decoro  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 25/08/2023, às 09h26


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A Câmara Municipal de Cândido Mendes, no Maranhão, cassou, na última quinta-feira (24), o mandato do prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus, conhecido como Facinho (PL), por quebra de decoro no caso do vereador Cleverson Pedro Sousa de Jesus, o Sababá Filho (PCdoB), que no dia 4 de agosto, ao jogar dinheiro pela janela da Câmara, afirmando ter recebido R$ 250 mil do prefeito para renunciar.

Facinho foi alvo de uma ação após ser denunciado por quebra de decoro, durante um discurso em que afirmou que um vereador da oposição teria mais de 90 empregos na Prefeitura de Cândido Mendes e uma gratificação de quase R$ 20 mil por mês. Com a cassação, quem assume a Prefeitura de Cândido Mendes é a vice-prefeita, Alexsandra Viana, conhecida como ‘Alê do Povo’ (PSDB).

A sessão que cassou o mandato do então prefeito foi liderada pelo vereador da oposição Josenilton Santos do Nascimento, presidente da Câmara de Vereadores, e teve votação em sessão secreta, com segurança das polícias Militar e Civil. Ao final, a votação ficou por 8 a 1 pela cassação do gestor municipal.

Antes do início da sessão, Facinho ainda tentou obter um mandado de segurança para suspender os trabalhos na Câmara, mas não conseguiu impedir a votação.

Essa não foi a primeira que vez que ele tenta impedir uma sessão da Câmara. Em julho deste ano, Facinho conseguiu barrar uma sessão que analisaria o mesmo caso. Na oportunidade, o juiz Lúcio Paulo Soares, titular da 2ª Vara da Comarca de Pinheiro, determinou a suspensão da sessão.

No dia 4 de agosto deste ano, Facinho esteve envolvido na polêmica com o vereador da oposição Sababá Filho (PCdoB) jogou dinheiro pela janela da Câmara de Vereadores. Em um vídeo que circulou nas redes sociais, o edil aparece discursando na Câmara e afirmou ter recebido R$ 300 mil do prefeito para desistir do mandato.

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