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Professor de ensino médio da Rede Estadual é semifinalista em prêmio sobre experiências transformadoras

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Prêmio Professor Transformador anuncia escolha de 350 projetos pedagógicos que avançam à semifinal  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Seduc

Publicado em 24/02/2022, às 14h29   Redação BNews



O professor Danilo Oliveira Santos se tornou semifinalista do Prêmio Professor Transformador, com o projeto “Aproveitamento de cascas de amendoim para produzir bioplástico”. Danilo leciona a disciplina Química no Centro de Excelência Abdias Bezerra, unidade que oferta o Ensino Médio em Tempo Integral no município de Ribeirópolis, localizado no território Agreste Central sergipano.

O Prêmio Professor Transformador, feito em parceria pelo Instituto Significare, Bett Educar e Base2edu, anunciou a escolha de 350 projetos pedagógicos que avançam à semifinal da premiação.

O objetivo do prêmio é identificar, valorizar e divulgar experiências educativas transformadoras de professores que, em acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), expressem inovação educacional a partir dos seguintes critérios: impacto, contextualização, eficiência, aplicabilidade, engajamento, intencionalidade, interdisciplinaridade, inter-relacionamento e inclusão.

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O projeto coordenado pelo professor Danilo e realizado por meio de parceria entre a Secretaria de Estado da Educação do Esporte e da Cultura (Seduc) e a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec), foi desenvolvido pelos bolsistas do PIBIC Jr. Ana Beatriz Barreto, Diogo Santos Lisboa e Iasmin dos Santos Góis.

Os bolsistas avaliaram a quantidade de casca de amendoim adicionada na produção do bioplástico e perceberam que, variando essa quantidade, o material final tinha propriedades distintas. Segundo eles, quanto maior for a quantidade de casca de amendoim adicionada, mais resistente fica o material, tornando-se mais rígido.

“Ao reduzir a quantidade de casca, esse material ficava flexível. Então no estudo, os meninos produziram diferentes materiais: filmes, que podem ser utilizados na ornamentação, enfeite e também copos que eles utilizaram para colocar plantas. Saiu de um material bem flexível, aumentou a concentração da quantidade de casca de amendoim e resultou em um material bem mais rígido. Assim, eles perceberam que, alterando a concentração da casca de amendoim, o produto final teria propriedades diferentes e poderia ser utilizado em aplicações distintas”, explicou o professor Danilo.

Segundo a Seduc, a iniciativa do grupo já é reconhecida na comunidade escolar. Em 2021, foi apresentada na Feira Científica Ciência Jovem e na Feira Científica de Sergipe (Cienart), alcançando o oitavo lugar.

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