VÍDEO: Criança é torturada ao ter mãos e pés amarrados dentro de escola

Quando os pais matriculam seus filhos nas escolas, o que certamente eles esperam é que, além de uma educação eficiente, as relações sejam saudáveis dentro desses ambientes educacionais. Porém, não foi isso que aconteceu em uma escola do município de Paracuru, na Região Metropolitana de Fortaleza, no último sábado (14). Com apenas 11 anos de idade, um menino sofreu uma tortura ao ter as mãos e os pés amarrados por outros colegas, além de ter sido agredido com xingamentos em plena luz do dia, de acordo com o portal g1.

Por meio de um vídeo filmado por testemunhas, que foi publicado nas redes sociais, é possível ver outras três crianças junto à vítima. Apesar do registro aparecer sem áudio, a Prefeitura Municipal da cidade repudiou, por meio de nota, o caso e intitulou a situação como agressão: “Bullying não tem graça”, aponta o perfil da gestão municipal.

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Ainda conforme a publicação, a mãe do garoto relatou que o filho está traumatizado e sequer aceita voltar para a escola com medo de reencontrar os colegas e ser vítima outra vez. A mãe relatou também que a intimidação foi interrompida somente quando um professor foi avisado por outros alunos. 

Assista:

VÍDEO: Criança é torturada ao ter mãos e pés amarrados dentro de escola pic.twitter.com/cFtIygCoae

— bnewsvideos (@bnewsvideos) January 18, 2023

Após a repercussão do caso, a prefeitura relatou que as secretarias de Esporte, Educação, Assistência Social e Saúde já estão estudando a situação para adotar as providências cabíveis sobre o caso. 

“Já entramos em contato com os familiares da criança, e já estamos dando todo o suporte necessário à família. Os responsáveis pelo ato já estão sendo identificados e os órgãos correlatos já estão acionando seus familiares para tomar as ações cabíveis juntos a família”, indica a publicação. 

Segundo a Polícia Civil, a Delegacia Municipal de Paracuru instaurou um procedimento policial e, rapidamente, identificou todos os envolvidos no caso, onde classificou a atitude dos meninos como "ato infracional análogo ao crime de tortura".