Três suspeitos foram mortos e outros sete presos em uma semana por assaltos a carros-fortes em Salvador

Em uma semana, sete suspeitos foram presos e três acabaram mortos em confrontos com a polícia devido ao envolvimento em assaltos a carros-fortes em Salvador.

No dia 31 de janeiro, equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), das Polícias Federal e Militar conseguiram prender cinco envolvidos aos ataques aos carros-fortes do Supermercado Extra da avenida Vasco da Gama, do Shopping Itaigara, do Salvador Shopping, da Caixa Econômica Federal do bairro de Periperi e da agência do Bradesco na Fazenda Grande do Retiro.

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Já na última quinta-feira (7), Isaías Guimarães dos Santos, conhecido como 'Ben 10', foi morto em troca de tiros com policiais do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Coordenação de Operações Especiais (Coe), no bairro do Nordeste de Amaralina. Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), ele liderava uma das quadrilhas.

"Com a ação do DCCP conseguimos localizar os principais e mais perigos envolvidos nos crimes de modalidade calçada (delito cometido no momento que ocorre o abastecimento ou a retirada de dinheiro nos estabelecimentos comerciais). Foram meses de trabalho e, sem essa união entre as forças, não chegaríamos a esse resultado. Faço questão de ressaltar a eficiência de todos, sem esquecer da nossa Superintendência de Inteligência que, durante dias, madrugaram para localizar todo esse grupo ", comemorou o diretor do Draco, delegado Marcelo Sansão. 

Já Raian Nobre Borges, Vinicius Monteiro de Andrade, Ricardo Brandão Costa, Florisvaldo Brandão Santos, Erivaldo Sampaio Santana, Jonatã dos Santos Batista e Ricardo dos Santos Costa foram presos em situações distintas. 

Além de Ben 10, um homem identificado como Ulisses Rubens, localizado na última terça-feira (5), em Ilhéus, e Samir de Jesus Silva, encontrado na ação do dia 31 de janeiro, morreram durante troca de tiros com policiais.

Ainda segundo Sansão, embora as quadrilhas tenham sido desarticuladas, a Polícia Civil continuará com as ações. "Não vamos parar. A ideia é continuarmos com o nosso trabalho para prevenirmos futuros crimes desta modalidade, alcançando assim, cada vez mais, a redução de roubos a carros-fortes", completou.