Polícia
Publicado em 07/04/2021, às 10h50 Yasmin Garrido
O presidente do Sindicato dos Policiais Federais da Bahia (Sindipol-BA), José Mário Lima, disse, na manhã desta quarta-feira (7), que vê com naturalidade a troca de comando da Polícia Federal, anunciada pelo ministro da Justiça, Anderson Torres. Para ele, a substituição é natural, apesar de a intermitência preocupar. Com a saída de Rolando de Souza, quem assume é o delegado Paulo Maiurino.
“Eu tenho uma forma natural de enxergar a mudança. No entanto, na medida em que você muda o gestor, a tendência é uma mudança também na assessoria imediata e na equipe, que pode acontecer também nos cenários dos estados”, afirmou.
Para o presidente do Sindipol-Ba, as mudanças, porém, têm custos para a organização, a exemplo das novas acomodações, da interrupção de projetos, entre outros. “A crítica é essa, a intermitência no cargo. Toda hora uma mudança gera uma dificuldade de colocar em prática as propostas da gestão, porque, quando muda o comando, mudam as propostas”, explicou.
Mudanças
O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, decidiu trocar os comandos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal e, com isso, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) deve ter um quarto nome indicado para o comando da PF.
Maurício Valeixo foi o primeiro diretor-geral da Polícia Federal no governo Bolsonaro, escolhido por indicação direta do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro. A exoneração dele deu lugar à chegada de Alexandre Ramagem, nome escolhido pelo presidente.
A terceira mudança veio com a nomeação do delegado Rolando Alexandre de Souza, considerado braço direito de Ramagem, que tomou posse como diretor-geral da Polícia Federal em 4 de maio de 2020.
Maiurino
O novo diretor-geral da Polícia Federal, o delegado Paulo Maiurino, vai promover uma mudança na diretoria da corporação nesta quarta-feira (7). Depois da troca de diretores, está previsto o anúncio de mudanças de superintendentes, ou seja, alguns nomes que comandam unidades locais da PF.
De acordo com fontes ligadas a Maiurino, o delegado federal, Luiz Flávio Zampronha, deve ser anunciado o novo diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor), uma das diretorias mais importantes da equipe, já que comanda as operações. O nome de Paulo Maiurino foi bem recebido no cenário nacional.
"Vamos nos reunir em breve com ele e avaliar todos os pontos que sempre abordamos como entidade representativa dos policiais federais. Primeiro, a PF é polícia de Estado, não de Governo; ponto dois, o combate incessante à corrupção e, por fim, a defesa da corporação e seu componente humano, o mais importante para a PF", afirmou o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Luis Antônio Boudens.
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