Polícia
Publicado em 02/09/2021, às 13h00 Brenda Vianna e Nilson Marinho
Garotas de programas que faziam parte de uma mansão de Salvador, que funcionava como um prostíbulo, ganhavam uma comissão de R$ 50 por conseguir trazer para o esquema outras jovens. As novas integrantes eram abordadas e convencidas por meio do Instagram.
Os programas aconteciam após a realização de uma rifa adquirida pelos clientes. Policiais estiveram na residência, que fica na Rua Afonso Ruy, no Itaigara, na manhã desta quinta-feira (2), após denúncia de que havia a exploração de adolescentes.
No local, no entanto, os investigadores não encontraram nenhum menor de idade, mas, de acordo com a delegada Simone Moutinho, titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), essa possibilidade não está descartada.
Segundo Moutinho, em sua maioria, as acompanhantes eram mulheres que dependiam exclusivamente da prostuição para tocar a vida. A mulher, que foi apontada como responsável por gerir o negócio, foi presa em flagrante. Ela já é conhecida no meio da prostituição por ter sido dona de outras casas.
“Ela atua no ramo de casas de prostituição, essa é a profissão dela. É uma mulher do estado do Ceará. A Lei de Abuso de Autoridade não permite que a gente divulgue [mais informações]. A dona trabalhava com auxiliares”, resumiu a delegada.
No local, na manhã desta quinta, havia seis acompanhantes: duas garotas de Manaus (AM), duas de Recife (PE) e duas de Salvador. Outras cinco meninas da capital manauara chegariam ainda hoje na cidade.
No endereço, a polícia encontrou cerca de R$ 50 mil , além de maquinetas de cartão de crédito, folhas de cheques e anotações sobre os programas realizados na mansão.
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