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Ônibus, avião e mototáxi: saiba como Zé Trovão entrou no Brasil sem ser preso

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Zé Trovão se entregou à PF na última terça-feira (26), para que fosse finalmente cumprida a ordem de prisão determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes em 1º de setembro.  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 27/10/2021, às 21h28   Redação BNews


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O bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, mais conhecido como Zé Trovão, usou diversos meios de transporte durante a longa jornada desde que saiu do México até a fronteira com o Brasil. Com viagens de avião, ônibus e mototáxi, o líder dos caminhoneiros conseguiu retornar para Joinville (SC) no último domingo (24) sem ser preso pela Polícia Federal (PF). 

Zé Trovão se entregou à PF na última terça-feira (26), para que fosse finalmente cumprida a ordem de prisão determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em 1º de setembro.

Segundo reportagem de O Globo, ele foi alvo de prisão a pedido da Procuradoria-Geral da República sob acusação de incentivar atos antidemocráticos no 7 de setembro, mas essa prisão não chegou a ser efetuada porque ele havia fugido para o México. Ficou quase dois meses foragido.

De acordo acordo com a reportagem, ele deixou o México de avião na sexta-feira à tarde rumo a Lima, capital do Peru, onde desembarcou às 22h15. De lá, fez uma conexão no sábado de manhã para Santiago, no Chile, onde pegou outro avião até a capital paraguaia Assunção, desembarcando às 17h20 do sábado.

Apesar de existir um mandado de prisão em aberto contra ele, a Interpol ainda não havia incluído o nome de Zé Trovão na lista de pessoas internacionalmente procuradas. Por isso, ele podia embarcar e desembarcar normalmente nesses países.

Para entrar no Brasil, Zé trovão precisou seguir por terra, para que ele não fosse interceptado pela Polícia Federal na fronteira. De acordo com as informações obtidas pelo O Globo, ele saiu de ônibus de Assunção para percorrer cerca de 320 km até Ciudad del Este, cidade paraguaia na fronteira com o Brasil. Atravessou de mototáxi para Foz do Iguaçu --o uso do capacete foi um dos atrativos para essa travessia, para que ele não fosse reconhecido pelas autoridades.

Já dentro do Brasil, Zé Trovão seguiu de carro até Joinville — uma distância de 765 km. Na cidade catarinense ele ficou com sua família até a manhã de terça-feira, quando se entregou. 

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