Polícia

Empresária é torturada e vítima de tentativa de feminicídio após flagrar marido com outra no Rio Vermelho

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Ariela de Almeida, 36 anos, se revoltou quando viu o marido trocando carícias com uma suposta amiga e o trio foi expulso do bar  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ RecordTV Itapoan

Publicado em 22/11/2021, às 13h01   Redação BNews


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Um empresário está sendo acusado de tentativa de feminicídio contra a esposa, que também é sua sócia e mãe de suas filhas. O caso aconteceu na madrugada de sábado (20), na residência do casal, no Imbuí, após a mulher flagrar o companheiro beijando outra em um barzinho no Rio Vermelho.

Ariela de Almeida, 36 anos, se revoltou quando viu o marido trocando carícias com uma suposta amiga e o trio foi expulso do bar. A suspeita é que a empresária não teria aceitado formar um trisal.

Os três ainda chegaram a ir para a casa dos empresários, onde aconteceu a sessão de tortura. Enquanto Ariela era atingida por socos, chutes, golpes de chave de fenda e esganaduras, a mulher teria ido embora, pois não conseguiu acalmar o "amigo". Contudo, ela não chamou a polícia.

Após muito desespero e gritos, Ariela conseguiu chamar a atenção dos vizinhos, que acionaram a polícia e evitaram o feminicídio. Ela contou em um áudio para o Balanço Geral, nesta segunda-feira (22), que chegou a implorar para que o marido terminasse a tortura atirando nela, mas ele teria dito que preferia que ela morresse sofrendo, pois um tiro a mataria muito rápido.

Os dois estão juntos há 19 anos, possuem dois filhos e são sócios. O homem foi levado para a delegacia e teve a prisão convertida em preventiva. Segundo os advogados da vítima, é possível que ele seja liberado com o uso de tornozeleira eletrônica, o que representaria um grande risco para Ariela.

Após as agressões, ela foi encaminhada para o Hospital Geral do Estado, onde fez exames. A empresária está muito abalada psicologicamente, segundo os advogados de acusação. “Se ele for solto, pode querer retaliar e termine o serviço. Representa um perigo muito grande para a vítima”, avisou um deles. 

Já a defesa do empresário alega que ele é esquizofrênico e utiliza medicamento controlado, a fim de argumentar que o crime não se enquadraria como tentativa de feminicídio.

Atualizada às 14h48

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