Polícia

Após taxista denunciar invasão da polícia, Werner nega erro: "Todos os locais haviam ordem judicial"

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Taxista afirmou que policiais invadiram casa de sua mãe idosa  |   Bnews - Divulgação Joison César/BNews
Nilson Marinho e Sanny Santana

por Nilson Marinho e Sanny Santana

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Publicado em 17/10/2023, às 12h47 - Atualizado às 13h25


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Pelo menos oito mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta terça-feira (17), em Salvador, durante a Operação Noise, realizada pelas polícias Civil e Federal. Em meio ao cumprimento de mandados, a casa de uma idosa foi alvo de buscas de agentes.

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Um taxista denunciou, nesta terça, que a casa da sua mãe, uma idosa de 76 anos, foi 'invadida' pelos policiais no bairro do Engenho Velho de Brotas, onde também moram seu sobrinho e sua irmã. Segundo o rapaz, no local, os policiais reviraram o imóvel, mas nada e nenhum suspeito foi encontrado. Para ele, a polícia cometeu um erro.

Apesar dessa denúncia, o secretário de Segurança Pública Marcelo Werner deixou claro que todos os locais onde a polícia se fez presente possuía ordem judicial. 

"A informação que a gente tem é que todos os locais haviam mandado de busca e apreensão, ordem judicial para o seu cumprimento, mas os detalhes devem ser dados pela delegada da investigação que acompanhou a diligência efetivamente e sabe os elementos que motivaram a decisão judicial para cumprimento daquela medida", declarou ao BNews.

O titular da pasta também deu detalhes sobre a operação realizada nesta terça. Ao BNews, ele contou que a ação foi realizada a partir de uma investigação que durou mais de um ano.

"A Operação Noise visava desarticular uma facção que atuava em alguns bairros de Salvador e hoje foram cumpridas alguns mandatos, de busca e de prisão, a fim de tirar de circulação essa facção criminosa. É mais um esforço que nós temos, mais uma ação de inteligência, de investigação que nós realizamos, não só aqui na capital, mas no nosso estado, também de forma integrada", contou o secretário.

A ação contou com a Polícia Civil e com o apoio da Polícia Federal, Polícia Militar e da Polícia Técnica. 

Os dois alvos principais eram o suposto integrante da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM), Carlos Ricardo Sampaio Rosário, o ‘Ricardo Cabeção’, investigado por homicídio qualificado e tráfico de drogas, além de ser integrante do Baralho do Crime, e sua companheira, Fabiana Dias, assessora lotada no gabinete do vereador Marcelo Maia (PMN). A mulher é acusada de integrar o grupo criminoso e de envolvimento com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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