Polícia

"Aprendiz de Jeffrey Dahmer": Saiba quem é o brasileiro suspeito de canibalismo

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Brasileiro foi encontrado com carne humana e roupas ensanguentadas dentro de mala  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Facebook

Publicado em 02/03/2023, às 18h41   Cadastrado por Sanny Santana


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Preso no aeroporto de Lisboa, em Portugal, na última segunda-feira (27), Begoleã Fernandes foi flagrado carregando, dentro de uma mala, roupas manchadas de sangue e pedaços de carne, que mais tarde foi constatado se tratarem de material humano.

De acordo com as redes sociais de Begoleã, ele frequentou a Escola Estadual Waldomiro Mendes De Almeida, em Matipó, Minas Gerais. Terminando o Ensino Médio, o suspeito foi aprovado, em 2018, no curso superior de odontologia, no Centro Universitário Univértix.

Suspeito de canibalismo, em uma publicação que falava de seu ingresso no curso de odontologia, uma pessoa disse que ele era "aprendiz de Jeffrey Dahmer", em referência a um assassino em série dos Estados Unidos que matou 17 homens e garotos, entre 1978 e 1991, e comeu os órgãos e pedaços do corpo de muitas das vítimas.

Begoleã é solteiro e, em rede social, diz que trabalhou em uma empresa em Matipó, mas não informou qual função ou qual o nome da companhia. Ainda na descrição, o perfil aponta que ele mora em Amsterdã, na Holanda.

Desde 2020, ele exerce a função de pintor, marceneiro e metalúrgico na Rota 262. E, em uma brincadeira, Begoleã também se apresenta como presidente da República do Brasil.

O caso

Begoleã pretendia embarcar para Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas levantou suspeitas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) por apresentar um cartão de identidade italiano e portar documentos em nome de terceiros. Fiscalizando a mala do homem, foram encontrados pedaços de carne em sacos e roupas ensanguentadas.

Na ocasião, autoridades da Holanda, país onde Begoleã morava, receberam os chamados. O SEF foi informado de que o brasileiro apresentava suspeita de ter praticado homicídio na noite do último domingo (26), na cidade de Amsterdã.

O homem era suspeito de matar seu antigo colega de apartamento, Alan Lopes, de 26 anos. Ele assumiu o crime e alegou legítima defesa.

Segundo Begoleã, Alan tentou matá-lo após oferecer carne humana para consumo e mostrar vídeos de canibalismo. A carne encontrada em sua mala, portanto, se tratava de uma evidência contra Alan.

Depois da análise do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, foi constatado que, de fato, a carne humana guardada na mala de Begoleã não era de Alan.

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