Chicote e suposto pedido de ajuda: os novos elementos do caso da cigana morta com um tiro

O adolescente de 14 anos de origem cigana, suspeito de matar com um tiro no queixo a esposa, uma jovem, também de origem cigana e da mesma idade, continua sendo procurado pelas autoridades policiais, assim como o seu pai. A suspeita é de que os dois fugiram em direção ao estado de Minas Gerais. Enquanto não são localizados, a família de Hyara Flor dos Santos Alves continua repercutindo o caso nas redes sociais.

Depois do anúncio de que o pai de Hyara pagaria R$ 300 mil em joias para ter a “cabeça” do genro, agora, um suposto tio da vítima diz que a adolescente sofreu agressões antes de morrer . Ele afirma que o pai do suspeito comprou uma espécie de chicote de couro para que o filho submetesse a esposa a sessões de violência. “Minha sobrinha, que é de uma família boa, não contava para a família, não”, disse o homem ao compartilhar um vídeo em um aplicativo de troca de mensagens.

Esporte

Juba celebra bom momento como lateral e projeta disputa contra o Criciúma pela Copa do Brasil

UM CONTRA UM

Robinho conhece prazo de direito a progressão para regimes aberto e semiaberto

A suspeita é de que o crime teria como motivação uma desavença entre a família da adolescente e do suspeito. Os dois estavam casados havia 40 dias. O caso está sendo investigado pela Delegacia Territorial (DT) de Guaratinga, onde o crime aconteceu, como feminicídio. A advogada da família da vítima diz que ela entrou em contato com o pai um dia antes de ser morta avisando que precisava conversar com ele com urgência. Os dois não chegaram a se encontrar.

Hyara foi levada para um hospital com um ferimento no queixo. Na unidade de saúde, foi informado que ela estava manuseando uma arma quando foi vítima de um disparo acidental, o que a sua família nega. O caso teve repercussão nacional e a escritora Glória Perez fez duas publicações no Instagram para seus mais de 1 milhão de seguidores.