Polícia

Envolvidos na morte de Mãe Bernadete entram para o Baralho do Crime

Divulgação/SSP-BA
Mãe Bernadete foi morta a tiros na frente dos netos em agosto de 2023  |   Bnews - Divulgação Divulgação/SSP-BA

Publicado em 03/04/2024, às 11h44   Redação BNews


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O naipe de ‘Ouros’ do Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) recebeu três novas atualizações, nesta quarta-feira (3). Os inseridos na ferramenta atuam nos municípios de Simões Filho e São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Os foragidos são procurados pelo crime de homicídio, com envolvimento na morte da líder quilombola Maria Bernadete Pacífico, conhecida como “Mãe Bernadete”, assassinada na presença dos netos no dia 17 de agosto de 2023.

Na carta mais alta do naipe, o ‘Ás de Ouros’, foi adicionado Marilio dos Santos, o “Maquinista” ou “Gordo”. Ele é apontado como uma das lideranças do grupo criminoso que age nas cidades de Simões Filho e São Sebastião do Passé.

Segundo a SSP-BA, investigações apontam que o criminoso agiu como mandante e mentor intelectual da líder religiosa, que era representante do “Quilombo Caipora”, localizado na comunidade de Pitanga dos Palmares.

De acordo com a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), os ideais da ialorixá e a sua luta para manter a ordem dentro da comunidade quilombola, passou a conflitar com os interesses dos líderes do tráfico de drogas da região.

Percebendo que a liderança de Maria Bernadete impediria a expansão do comércio de entorpecentes e de outros negócios rentáveis no entorno da barragem de Pitanga dos Palmares, área de preservação ambiental, “Maquinista” deu a ordem para que Bernadete fosse executada.

Ele também é foragido da operação da Polícia Federal batizada de ‘Tarja Preta’, que teve como objetivo identificar líderes de uma organização criminosa.

O novo representante da carta ‘Dama de Ouros’ é Ydney Carlos dos Santos de Jesus, conhecido como “Café”. Na posição de gerente do tráfico local e sendo apontado na denúncia do MP como subordinado e ‘braço’ direito de “Maquinista”, “Café” teria auxiliado no plano de execução da ialorixá.

Por fim, na carta ‘Nove de Ouros’ foi inserido Josevan Dionisio dos Santos, o “BZ” ou “Buzuim”. Possuindo dois mandados de prisão pelos crimes de homicídio e roubo, ao receber a ordem de “Maquinista” e instrução de “Café”, Josevan é apontado como um dos executores imediatos do crime.

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