Polícia

Homem é preso por abusar de 10 crianças pela internet

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Suspeito aliciava meninas pela internet e se passava por outra criança para conseguir nudes  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Metrópoles

Publicado em 08/06/2023, às 19h30   Cadastrado por Victória Valentina



A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), deflagrou, na última terça-feira (6/6), a Operação Mayra, que combate crimes de abuso sexual pela internet. Um suspeito, morador da cidade de Rio Tinto, na Paraíba, foi preso por praticar crimes contra pelo menos 10 crianças no Distrito Federal.

De acordo com o delegado-adjunto da DCPA, Filipe Campos, oito inquéritos policiais foram instaurados para investigar o acusado, que tem 35 anos. “O criminoso aliciava as meninas pela internet, tanto no Facebook, como no Instagram, para conseguir fotos íntimas dessas crianças. E quando não conseguia, realizava montagens para simular a nudez da criança com os amigos dele”, explicou. As informações são do Metrópoles.

As investigações duraram três anos e só agora o suspeito foi preso. As diligências comprovaram que o homem tinha diversos perfis falsos nas redes sociais, usados para fazer amizade com as vítimas e persuadi-las a enviar as fotos.

Nas buscas, policiais prederam aparelhos celulares e HDs. O delegado-adjunto revelou que o criminoso era "bastante organizado com os arquivos de mídia, pois tinha pastas separadas com o nome de cada criança". Além disso, a PCDF já identificou pelo menos 500 pastas com arquivos de possíveis vítimas em todo o país.

Por meio de atividades de inteligência, a PCDF conseguiu concluir as investigações e obter resposta positiva da Justiça do Distrito Federal, que expediu quatro mandados de prisão temporária e dois de prisão preventiva contra o investigado, além de mandados de busca e apreensão no endereço do suspeito.

O indivíduo vai responder por estupro de vulnerável, compartilhamento e armazenamento de material contendo pornografia infantojuvenil e constrangimento ilegal.

Classificação Indicativa: Livre

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