Polícia

Mulher e sobrinha relatam ter sido espancadas por seguranças de shopping em Salvador

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A dupla registrou a ocorrência em uma delegacia e espera o retorno das investigações  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 10/01/2023, às 15h33 - Atualizado às 20h41   Redação Bnews


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Uma mulher e sua sobrinha, de 17 anos, alegam ter sido espancadas enquanto faziam compras em um dos principais shoppings da capital baiana. Em entrevista ao Programa Balanço Geral, da Record/ TV Itapoan, a idosa relata que elas foram cercadas por um grupo de homens na loja C&A e, logo em seguida,  agredidas por dois deles nas docas do estabelecimento comercial.

A vítima informou que estaria fazendo compras no estabelecimento quando foi abordada e acusada de furto. Mesmo mostrando a nota fiscal, ela diz que foi arrastada, espancada com socos no olho, chutes na barriga e xingamentos. 

Entre as ameaças, a mulher relata que eles faziam questionamentos sobre a vida sexual da garota, onde eles moravam, além de perguntar dos objetos que ela teria furtado, alegando fazer parte da equipe de segurança do centro comercial. 

Momentos depois, a mulher diz ter sido liberada sem os produtos que havia comprado. Em seguida, ainda de acordo com o relato, funcionários do shopping teriam a abordado na saída, instruindo-a a procurar uma delegacia, pois aqueles homens eram acostumados a cometer esse tipo de ação violenta no local. 

A dupla registrou a ocorrência em uma delegacia e espera o retorno das investigações. 

Após a publicação da matéria, a C&A e o shopping se pronunciaram sobre o ocorrido. A loja afirmou que "lamenta o ocorrido e informa que colabora com as autoridades policiais nas investigações. Importante reforçar que não toleramos qualquer ato de violência e que tomaremos as medidas cabíveis, se necessário".  

Já o Shopping da Bahia afirmou, também por meio de nota, que demitiu o segurança envolvido no caso e está buscando contato com a família, para oferecer toda a assistência necessária. 
"A conduta adotada pelo profissional é absolutamente contrária ao propósito do shopping e não condiz com as orientações de boas práticas no relacionamento com os visitantes", concluiu.

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