Polícia
Publicado em 10/08/2024, às 12h16 Cadastrado por Bruna Ferraz
Apontado como integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), o preso Wesley Ferreira Sotero, 29, foi condenado a 6 anos e 4 meses pela Justiça, por envolvimento em um plano da facção para matar o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, de Presidente Prudente (SP).
Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp!
A Polícia Civil informou que agentes apreenderam, em 5 de setembro de 2022, um bilhete contendo ameaças contra o promotor e outras autoridades. O material estava na cela em que Wesley ficava na Penitenciária 1 de Avaré (SP).
A juíza Roberta de Oliveira Ferreira Lima, da 2ª Vara Criminal de Avaré, publicou a sentença na quinta-feira (8), destacando que a materialidade e a autoria dos fatos foram comprovadas. Wesley negou ter escrito o bilhete, tanto durante o inquérito quanto em juízo. Ele declarou que foi confirmado em exame grafotécnico que a letra não era sua.
Em 2022, a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP) instaurou um Procedimento Disciplinar para investigar se o preso havia participado de atentados a autoridades durante o período eleitoral.
O bilhete em questão citava o promotor de Justiça, diretores de presídios e policiais civis. Além disso, ameaçava também bases policiais, o governo estadual e dizia que comícios e passeatas não poderiam mais ser realizadas, por isso, as eleições também seriam afetadas.
As ameaças seriam em represália à permanência da liderança do PCC em presídios federais.
O caso repercutiu, pois, no dia em que o bilhete foi encontrado, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) também interceptou um comunicado do PCC desmentindo a informação do ataque.
Segundo o recado da facção, a situação dos líderes da organização criminosa recolhidos em presídios federais seria resolvida dentro da lei, não com violência.
Classificação Indicativa: Livre
Despencou o preço
Super Descontos
Desconto + Cupom
Motorola barato
Tela dobrável