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PF cola em empresas que formaram cartel que afetou Bahia

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Empresas são suspeitas de formar cartel e praticarem crimes em licitações públicas  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PF

Publicado em 13/12/2021, às 12h44   Nilson Marinho


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A Polícia Federal está na cola de empresas que são suspeitas de formarem um cartel e praticarem crimes em licitações públicas e contra a ordem econômica em nove estados, entre eles a Bahia.

Na manhã desta segunda-feira (13), os donos dos negócios foram surpreendidos por agentes da PF, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Ministério Público Federal, durante o operação denominada Mercado Pacificado.

De acordo com informações da Agência Brasil, as empresas que estão na mira são das áreas de coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos, em sua maioria, hospitalares. A acusação é de que essas empresas evitavam guerra de preços e dividiam entre si clientes e licitações.

Segundo análise do Cade, além da Bahia, o grupo agia no Distrito Federal, Minas Gerais, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Há, ainda, indícios de que Rio Grande do Norte e Santa Catarina também foram afetados.

Participam da operação 75 policiais federais e 57 integrantes do Cade no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão. Os investigados podem responder por crimes contra a ordem tributária, além de outros delitos que podem ser constatados no curso da investigação.

Fraudes na saúde

Em uma das ações recentes da PF na Bahia, o órgão cumpriu, na quinta-feira (9), mandados na casa de Paulo Bittencourt, superintendente do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), um dos contratados pela prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), para gestão complementar de unidades de saúde, UPA e Multicentros.

Informação obtida pelo BNews indica que são investigados contratos firmados nos anos de 2016 e 2018 com o Instituto.

A ação aconteceu em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) e Receita Federal. A operação foi batizada de Strike, com o objetivo de desarticular uma organização responsável por desviar milhões de reais da verba da saúde.

Foram expedidos pela 2ª Vara Especializada Criminal da Seção Judiciária da Bahia 14 mandados de busca e apreensão em residências e em empresas ligadas ao esquema. A Justiça Federal também decretou o sequestro de bens e o bloqueio de recursos financeiros dos envolvidos. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Salvador, Camaçari e Lauro de Freitas.

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