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"Podem vir outros desdobramentos", diz delegada sobre operação que mira golpes durante venda de imóveis e veículos na Bahia

Divulgação/Polícia Civil
Foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão e ninguém foi preso durante a operação  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Polícia Civil

Publicado em 18/08/2022, às 18h10   Redação BNews


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A delegada Gabriela Macedo, da Delegacia de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Dreof), afirmou que está aprofundando as investigações sobre o golpe durante venda de imóveis e veículos na Bahia e que novos desdobramentos podem surgir. Uma megaoperação da Polícia Civil foi deflagrada em Salvador, Região Metropolitana e duas cidades do interior da Bahia, Cruz das Almas, no Recôncavo, e Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, na manhã desta quinta-feira (18). A Dreof está subordinada ao Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) dirigida pelo delegado Arthur Gallas.

"A gente fez a operação hoje, estamos aprofundando as investigações e podem vir outras diligências, outros desdobramentos", afirmou a delegada em entrevista ao BNews. A delegada afirmou que foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão e ninguém foi preso.

A delegada contou que os golpistas usavam plataformas digitais para anunciar os bens móveis e imóveis. "As vítimas todas eram de boa-fé, mas de baixa escolaridade, que ficavam anos e anos juntando para comprar um carro, um imóvel, com esforço enorme e achavam o bem nas plataformas digitais, por um preço que não era tão abaixo do mercado, mas atrativo. Eu percebi que, por conta da pandemia, que as pessoas não se locomoviam muito, esse golpe realmente atingiu o alvo, porque tinha a comodidade de fazer o contato por aplicativo".

Ainda de acordo com a delegada, as investigações começaram em abril do ano passado e já foram identificadas 13 pessoas que fazem parte da associação criminosa. "Eles colocavam uma pessoa para atender pelo whatsapp, quando o consumidor ia na empresa já era outra pessoa que atendia, eles pulverizavam o atendimento", contou. Após receberem o dinheiro, eles não respondiam mais o cliente e a empresa mudava de local.

"Eles tinham locais fixos, as empresas que foram alvos de busca eram no Salvador Trade, no Hangar Business, no Wall Street, são prédios bons para dar uma roupagem de seriedade para a empresa”, afirmou. Ainda de acordo com a delegada, foram identificadas quase 200 vítimas da associação criminosa.

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