Polícia

Presa em Salvador, doleira acusada de narcotráfico é transferida

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Nelma Kodama está, atualmente, presa no Complexo Penitenciário da Mata Escura  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 01/02/2023, às 18h09   Cadastrado por Sanny Santana


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A doleira Nelma Kodama, acusada de tráfico internacional de drogas, está presa na Bahia desde outubro de 2022. Custodiada no Complexo Penitenciário da Mata Escura, a suspeita agora será transferida para um presídio em São Paulo.

A data da transferência ainda não foi informada, mas segundo o advogado de defesa, Santiago Schunck, acontecerá ainda neste mês de fevereiro. A mulher será levada para a Penitenciária Feminina de Sant’ana, na capital paulista.

Com a transferência, Nelma ficará próxima da família e, segundo o advogado, a transferência poderá facilitar o processo de defesa.

Nelma foi presa em Lisboa, Portugal, e extraditada para o Brasil em outubro de 2022. Ela foi capturada durante uma operação da polícia brasileira contra o tráfico internacional de drogas. Ela é suspeita de atuar como doleira para o narcotráfico e chegou a ser condenada na Operação Lava Jato.

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Além de Kodama, cinco pessoas foram presas durante a operação no Brasil, entre elas o ex-secretário estadual de ciência e tecnologia de MT, Nilton Borgato, que se licenciou do cargo para disputar uma vaga de deputado federal.

A operação, batizada de Descobrimento, cumpriu nove mandados de prisão na Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco e dois mandados de prisão em Portugal.

As investigações começaram em fevereiro de 2021, quando meia tonelada de cocaína foi apreendida no táxi aéreo de uma empresa portuguesa, no Aeroporto Internacional de Salvador.

Com a apreensão, a polícia conseguiu identificar a estrutura da organização criminosa, que atuava no Brasil e em Portugal. Segundo a PF, os investigados são fornecedores da cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares, que abriam a aeronave para guardar a droga. Além disso, transportadores dos voos e doleiros eram os responsáveis pela movimentação financeira do grupo criminoso.

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