Polícia
Publicado em 22/02/2023, às 22h46 Cadastrado por Daniel Brito
As imagens mostradas pela reportagem do BNews que exibem agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) intervindo contra foliões do bloco As Muquiranas na última terça-feira (21), no circuito Osmar, no Campo Grande, são fruto de um acontecimento prévio.
Antes da força de segurança agir, homens que integram o bloco encurralaram uma mulher, formando uma roda. No ato, os associados da organização não permitiam a mulher sair do local.
O caso só foi solucionado após a chegada dos agentes da guarda municipal. Eles acolhem a vítima e um dos homens ainda aponta o dedo indicador para a mulher, como se estivesse a acusando de algo. No entanto, ele não obtém sucesso na tentativa.
Repercussão
O caso gerou comentários nas redes sociais, em especial de mulheres no mundo da política. A presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e vereadora licenciada, Maria Marighella, foi uma delas.
“Muquiranas: o que não cabe mais, precisa ser transformado”, escreveu em seu Twitter. “Quando a performance pública de um bloco – de homens – no Carnaval está amparada ao vestir-se de mulher para naturalizar o ataque a mulheres, precisamos repensar seus sentidos”, acrescentou.
Quem também criticou o comportamento dos integrantes das Muquiranas foi a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), do mandato coletivo Pretas Por Salvador. Em sua conta no Instagram, a edil revelou ter sofrido casos de violência enquanto acompanhava o bloco e defendeu um carnaval sem As Muquiranas.
A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) também se manifestou sobre o episódio e cobrou punição aos envolvidos, tanto aos homens que atacaram a mulher, quanto ao bloco. "São homens que se “fantasiam de mulher” no carnaval. E mostram que o desrespeito às mulheres é ilimitado. Os assediadores e o bloco precisam ser responsabilizado!", clamou.
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