O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu extinguir nessa sexta-feira (11), o processo de eleição direta para presidente nacional e estadual do partido, mas manteve para municipal. A eleição que acontece nos dias 7,8 e 9 de abril definirá o nome que vai comandar a sigla por dois anos, excepcionalmente.
O novo critério foi uma proposta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Por 52 votos a 27, a nova regra estabeleceu um racha na legenda. O Muda PT, a esquerda do partido, tem mais da metade da bancada de deputados federais e foi contra a mudança. Já a CNB (Construindo um Novo Brasil) só apoiou a reforma após negociação com Lula.
Durante a eleição para os diretórios municipais do PT, o partido também escolherá os delegados estaduais que devem participar das votações indiretas. Esses, escolherão os nacionais, que serão os responsáveis pela eleição do novo comando nacional do partido.
