Política
Publicado em 19/04/2017, às 15h05 Alexandre Galvão
Presidente nacional do PV e secretário de Cultura do Estado de São Paulo, José Luiz Penna afirmou ao Bocão News que a legenda “tem asco” de casos de assédio sexual. A afirmação veio após ser questionado sobre a acusação que pesa sobre Valcy Evangelista da Silva, subsecretário de Reparação de Salvador e tesoureiro do PV em Salvador.
“Ainda vou me inteirar do caso, mas, normalmente o partido não tolera essa conduta. Temos asco”, afirmou Penna.
Valcy foi acusado nesta segunda-feira (17) por uma militante do Partido Verde de 21 anos de assédio sexual. Segundo a jovem, o assédio vem acontecendo desde 2013, mas a gota d'água aconteceu quando Valcy foi claro ao oferecer benefícios à vítima em troca de favores sexuais, falando de questões pessoais de família onde conseguiu abalar a vítima emocionalmente. “Ele fazia pressão usando o argumento de que eu precisava do emprego para ajudar minha família e pagar minha faculdade", explicou.
A moça afirma ainda que que a situação já tinha sido comunicada à direção do PV, mas nenhuma providência foi tomada. "Tudo começou com elogios, depois as coisas foram ganhando maior dimensão resultando em toques nas minhas partes intimidas e tentativa forçada de beijo na boca trancada na sala dele. Com medo e receosa, relatei o fato a alguns funcionários e aos membros da direção estadual do PV na época, acreditando que poderia ter algum retorno e que os assédios pudessem ser finalizados”, disse.
Membros do PV já se posicionaram sobre o caso. Um grupo de mulheres declarou apoio ao acusado de assédio. A vereadora de Salvador Marcelle Moraes (PV) pediu apuração. O presidente estadual da legenda, Uldurico Júnior, afirmou que a Executiva Nacional iria decidir o futuro de Evangelista na legenda.
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