Teve grande repercussão, nos bastidores do poder, a declaração do governador Jaques Wagner de que a situação do ministro Carlos Lupi (Trabalho) ficou “insustentável”. Para o petista, a presidente Dilma Rousseff deve aceitar a recomendação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que pediu a exoneração de Lupi.
Apesar de discordar do governador, o presidente regional do PDT acredita que a atitude não vai provocar nenhum desconforto na base aliada. “Wagner é um cidadão acima de qualquer suspeita e revelou uma opinião pessoal. Claro que isso não terá consequências políticas. Afinal, vivemos uma era democrática e republicana. Mas, o ministro não deve deixar o cargo. Não há nenhuma irregularidade comprovada contra ele”, afirmou Alexandre Brust.
Confrontado pela reportagem do Bocão News, o dirigente alegou que o ministro não cometeu nenhuma ilicitude ao acumular funções na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e na Câmara dos Deputados. “Primeiro tentaram emplacar a denúncia de corrupção. Não deu certo. Depois, foi a história de que ele era mentiroso. Também não colou. Agora, vem essa história aí. Isso é normal no Parlamento. Todos deputados têm colaboradores que trabalham fora e não batem ponto".
Para Alexandre Brust, o que está em jogo é uma “disputa velada” pelo ministério. “A verdade é que não aceitam um trabalhista ocupando esse posto. Vamos resistir. Pode ter certeza”.
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