Política

Carlos Muniz vai à Justiça contra o PTB: "Fomos perseguidos por Roberto Jefferson"

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Presidente municipal alega que candidatos foram boicotados pelo diretório nacional  |   Bnews - Divulgação BNews/Dinaldo Silva

Publicado em 18/12/2020, às 15h40   Henrique Brinco



O vereador reeleito Carlos Muniz não vê a hora de deixar o PTB. Presidente do partido em Salvador, o edil vai à Justiça Eleitoral contra a cúpula do partido após se considerar "perseguido" pelo presidente nacional Roberto Jefferson durante a eleição de 2020.

Durante a campanha, Jefferson vetou alianças regionais do partido com candidatos que não fossem alinhados com o presidente Jair Bolsonaro e considerou a chapa do prefeito eleito Bruno Reis (PTB) uma delas. Com isso, tentou obrigar o partido a apoiar o candidato derrotado Cezar Leite (PRTB). Contudo, uma liminar obtida pelo diretório estadual impediu a resolução nacional e os petebistas continuaram marchando ao lado do grupo democrata.

Muniz afirma que os candidatos eleitos e não eleitos do partido foram "perseguidos" pela cúpula nacional. "O presidente nacional Roberto Jefferson dizia todos os dias que não tinha interesse nenhum em candidaturas de vereador e vereadora do PTB em Salvador. Fomos perseguidos em várias coisas, como não ter fundo partidário, não ter atenção do partido em relação a eleição municipal de 2020. Espero que num futuro próximo o TRE-BA autorize que a gente saia do partido", declarou ao BNews.

O vereador afirma ainda que a saída do partido já é uma decisão tomada. "Só vou esperar que o TRE autorize. Vou provar que tive vários problemas de perseguição e, o TRE autorizando, no outro dia, estarei fora do PTB", finalizou.

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