Política

Eleição Câmara: Presidente nacional do DEM diz que não fuzilará deputado do partido que votar em Lira

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O presidente do Dem no país classificou como "posições individuais" os apoios deflagrados ao candidato do PP  |   Bnews - Divulgação MaxHaackSecom

Publicado em 27/01/2021, às 11h07   Redação BNews


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O ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto (DEM), afirmou que não irá "fuzilar" dissidentes do partido que apoiarem o candidato Arthur Lira (PP-AL) na disputa pela presidência da Câmara. A bancada baiana do partido, encabeça por Elmar Nascimento (DEM) e por Artur Maia (DEM), fecharam acordo com Lira, o que deve deixar o candidato apoiado pela legenda, Baleia Rossi (MDB-SP), sem voto: "Se você me perguntar se vou fuzilar uma pessoa que está votando no Arthur Lira, não vou fazer isso. Agora, não é a posição do partido".

Em entrevista ao site Congresso em Foco, o presidente do Dem no país classificou como "posições individuais" os apoios deflagrados ao candidato do PP por diversos deputados da legenda.

"Primeiro que as posições individuais de determinados parlamentares não significam a posição institucional do partido. Não existe regime de ditadura nem imposição dentro do Democratas, mas o partido tem claramente sua posição institucional, que é de apoio a candidatura do Baleia e de composição do bloco articulado pelo Rodrigo. Agora existem posições individuais que são bastante conhecidas desde o princípio desse processo", explicou Neto.

Durante visita em Salvador, na última segunda-feira, 27, Arthur Lira (PP-AL) se econtrou com deputados federais que o apoiam e líderanças políticas da Bahia, entre elas estavam o governador Rui Costa (PT), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM) e o próprio ACM Neto: "Recebi o deputado Arthur Lira primeiro porque faz parte da boa convivência da política que sempre exista diálogo. Haviam outros deputados presentes que ouviram a conversa, em nenhum momento se falou de apoio institucional do Democratas. O que falamos foi a respeito da ampla conjuntura, ele expôs as ideias dele e acabou. Até colega de Arthur Lira fui [na Câmara], qual o problema de receber? Eu não faço política sem conversar".

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