Política

Bolsonaro já repreendeu apoiador que fez gesto de supremacia branca: "Pega mal pra mim"

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Na última quarta-feira (24), o assessor internacional da presidência, Filipe Martins , apareceu fazendo gesto semelhante durante uma sessão do Senado Federal  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter/@SamPancher

Publicado em 26/03/2021, às 14h28   Redação BNews


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Um apoiador do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) já foi repreendido pelo chefe do Execultivo após tentar tirar uma foto com ele fazendo um gesto associado a supremacia branca.

O vídeo de fevereiro de 2020, de acordo com o UOL Confere, voltou a viralizar nas redes sociais. "Se não for um gesto bacana, pega mal pra mim", disse ao apoiador na ocasião. Membros da equipe de segurança também aparecem no registro solicitando que o registro seja apagado.

O vídeo voltou a circular após, na última quarta-feira (24), o assessor internacional da presidência, Filipe Martins , ter aparecido fazendo gesto semelhante durante uma sessão do Senado Federal.

O jornalista Gerson Camarotti publicou em seu blog na última quinta-feira (26) que Bolsonaro disse a interlocutores que afastará Martins do cargo após o episódio.

O momento foi captado pela Tv Senado, levando o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM), a determinar a apuração do gesto feito pelo assessor. Em seu perfil pessoal no Twitter, o assessor negou que tenha feito o gesto e afirmou que só estava ajeitando a lapela do terno.

O movimento, anteriormente conhecido como “OK”, foi cooptado por grupos neo-nazistas e membros da Ku Klux Klan. Atualmente, a Liga Antidifamação (Anti-Defamation League, em inglês, cuja sigla é ADL), classifica o gesto como um sinal utilizado por supremacistas brancos.

A união dos dedos polegar e indicador, com os demais dedos abertos emula as letras ”W” e “P”, em referência ao termo “white power” ( ou "poder branco", em português).

*Atualizado às 16:07, de 26 de março de 2021

Classificação Indicativa: Livre

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