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CPI da Covid: Pazuello usa gravata semelhante a que Lula usou em depoimento a Moro

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Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 19/05/2021, às 10h00   Victor Pinto


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Coincidência ou não, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, utilizou uma gravata azul com faixas verdes e amarelas em seu depoimento na CPI da Pandemia no Senado Federal nesta quarta-feira (19). É semelhante a utilizada pelo ex-presidente Lula (PT) quando prestou depoimento ao ex-juiz Sério Moro em setembro de 2017 em Curitiba (PR). 

A escolha do General Pazuello pela gravata acontece após forte suposição de que iria fardado para a CPI, o que geraria constrangimento, pelo analisado, ao Exército Brasileiro e também aos senadores. As cores da peça remete também aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que utilizam as cores verde e amarela nas manifestações governistas e anti corrupção.  

O ex-presidente Lula tinha a gravata como “da sorte”. A Folha lembra que a primeira vez utilizada foi em 2008, na abertura dos Jogos de Pequim, na China, e a outra em 2009, na votação que elegeu a capital fluminense como sede da Olimpíada, em Copenhague (Dinamarca).

O petista fugiu do tom vermelho para adotar uma linha mais “patriótica” com as cores da bandeira do Brasil e dar um tom de “nação”. Também a utilizou em outros momentos importantes em coletivas e momentos cruciais da “Lava Jato”. 

OITIVA - Os senadores membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ouvem nesta quarta-feira (19) o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde. O seu depoimento é um dos mais aguardados.

Há uma grande expectativa sobre como será a conduta de Pazuello, que entrou com um pedido de habeas corpus para se manter em silêncio durante a oitiva.

O STF decidiu que ele pode slienciar sobre tudo que sirva para se autoincriminar, mas é obrigado, como testemunha, a relatar eventos que envolvam terceiros.

O ex-ministro é investigado pela caos na saúde pública em Manaus, no Amazonas, com a escassez de oxigênio. O tema deve ser um dos mais importantes nesta sessão.

Ele também deverá explicar o motivo da não assinatura do contrato com a Pfizer em agosto de 2020, que poderia antecipar a vacinação contra a doença no país.

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