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Nome técnico tem preferência para lugar de Fábio Vilas-Boas na Sesab; exoneração completa uma semana

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Publicado em 11/08/2021, às 17h19   Henrique Brinco e Eliezer Santos


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A exoneração de Fábio Vilas-Boas na Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) completou uma semana e não param de aparecer nomes de possíveis substitutos para a pasta. Segundo o BNews apurou, um nome técnico e que não seja político deverá ser o escolhido para a vaga. Atualmente, a pasta é comandada interinamente pela subsecretária Teresa Paim.

Fontes da reportagem indicam que a escolha do sucessor está nas mãos do senador Jaques Wagner (PT), que trabalha nos bastidores para ser candidato ao Governo do Estado no ano que vem. A pasta é estratégica para a permanência do projeto petista no Estado.

Têm a preferência nomes que já atuaram em gestões do PT. O escolhido ou escolhida pode ou não ser ligado a universidades, da Bahia ou de outras regiões do Brasil. Até o nome de Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde de Dilma, foi colocado no radar. Por ora, Teresa continua no cargo.

Vale lembrar que o hoje deputado federal Jorge Solla (PT), quando escolhido por Wagner para o posto em 2007, tinha justamente esse perfil: vindo de universidade e com passagens em gestões petistas em Vitória da Conquista e no governo Lula, como Secretário de Atenção à Saúde.

Fábio, por sua vez, tem adotado uma postura mais reclusa e não quer saber de falar publicamente mais sobre o assunto. Nas redes sociais, tem postado fotos caseiras e frequentando a igreja. 

Nos bastidores, o ex-secretário tem dito que "desapegou" do cargo. Contudo, a carreira política dele ainda pode ter continuidade: corre a informação de que ele ainda poderá sair candidato a deputado federal em 2022 com as bênçãos de Wagner e do vice-governador João Leão (PP).

O governador Rui Costa (PT) ainda não comentou o caso. O líder de governo da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT), visitou Fábio no último final de semana e teceu elogios ao ex-colaborador do Palácio de Ondina.

Fábio deixou o governo após o episódio de agressão contra a chef de cozinha Angeluci Figueiredo, quando a chamou de "vagabunda". 

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