Política
Publicado em 23/09/2021, às 18h21 Léo Sousa
O gasto de dinheiro público despendido para custear apenas as diárias do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em Nova York, nos Estados Unidos, seriam suficientes para pagar o maior valor do auxílio emergencial - R$ 600 reais - a 56 brasileiros.
O chefe do Ministério da Saúde "perdeu o voo" que trouxe a equipe do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de volta para o Brasil após testar positivo para o novo coronavírus, e precisará cumprir quarentena de duas semanas no hotel novaiorquino. A comitiva brasileira participou da Assembleia Geral da ONU, realizada nos EUA.
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De acordo com decreto de 2008, cada ministro do governo tem direito à diária de US$ 460 por dia, quando viaja a serviço. O valor é o mais alto da tabela.
Como o isolamento do ministro deve durar 14 dias, Queiroga receberá US$ 6.440, o equivalente a R$ 34 mil. Gastos como o de passagens aéreas não estão inclusos.
A passagem do titular da Saúde em solo americano também foi marcada por um gesto obsceno. Ao passar, de dentro da van que levava a comitiva de Bolsonaro, por um protesto contra o presidente brasileiro, Marcelo Queiroga "deu dedo" para os manifestantes.
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Antes de receber o diagnóstico positivo para Covid-19, o ministro esteve presente normalmente nos compromissos da delegação.
Ele esteve, inclusive, no encontro de Jair Bolsonaro com Boris Johnson. Queiroga chegou a trocar aperto de mão com o primeiro-ministro do Reino Unido.
O BNews entrou em contato com a Secretaria de Comunicação Social do governo federal para saber se haveria alguma mudança no padrão de pagamento de diárias a ministros em viagem, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.
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