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“A polícia não vai se intimidar”, afirma Rui Costa sobre o enfrentamento ao tráfico de drogas

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Publicado em 27/09/2021, às 11h58   João Brandão e Pevê Araújo


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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), comentou nesta segunda-feira (27) sobre o enfrentamento ao tráfico de drogas.  Em declaração durante a entrega de 49 novas viaturas para a Polícia Militar, ele falou sobre a necessidade de uma política nacional de combate ao crime a partir de janeiro de 2023. 

"E sobre o enfrentamento dos criminosos, eu já falei bastante nesses últimos dias sobre tráfico de drogas. Eu espero também que a partir de janeiro de 2023 seja de fato efetivamente montado um programa e uma ação do governo federal para combater o crime. Não é possível combater um crime que hoje, não precisa ser especialista, todo mundo sabe que o tráfico hoje está internacionalizado, que movimenta bilhões de dólares ou trilhões de dólares no mundo inteiro", disse Rui. 

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O govenador manifestou preocupação ao afirmar que o Brasil é um dos cinco maiores países consumidores de drogas e reforçou a necessidade de uma política nacional de saúde.

"Não precisa ser especialista para saber que o Brasil virou um dos cinco maiores consumidores de droga do mundo. Ou a gente vai ter uma política nacional de saúde, uma política nacional de como vai lidar com a droga, ou nós vamos ficar nessa tentativa de enxugar gelo que nós estamos hoje", apontou. 

Rui Costa destacou também que a determinação do governo para a polícia é de não se intimidar com criminosos e disse que a mensagem tem que ser clara.

"A minha determinação para o Comandante Paulo Coutinho é muito clara. É de que aqui nesse estado tem estado e tem governo. A polícia não vai se intimidar e não vai se acovardar com bandido nem com criminoso que está portando fuzil, metralhadora, ao contrário. Quanto maior for a reação do criminoso, mais vá pra cima, mais vá fazer pente fino nas localidades", afirmou Rui. 

"Eles têm que entender muito claro a mensagem. Então, não admitiremos nenhum tipo de enfrentamento nem de desafio à autoridade policial e à autoridade do Estado. Enquanto nacionalmente a gente não resolve esse drama, aqui nós não admitiremos isso. Infelizmente, são muitas vidas. Eu digo isso com o coração grande. Muitas vítimas são jovens, adolescentes que muitas vezes sequer tiveram passagem na polícia. Tem gente que nunca pisou na favela e tira uma renda bastante substantiva do mundo do tráfico, utilizando crianças pobres e negras das periferias do nosso país", completou o governador. 

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