Política

Prefeitura definirá sobre realização do carnaval e Réveillon até novembro, diz Bruno Reis

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Declaração foi dada pelo prefeito Bruno Reis (DEM) na manhã desta terça-feira (5). Ele também falou sobre a possibilidade de controlar a participação popular verificando quem já completou a imunização contra a covid-19 com as duas doses  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 05/10/2021, às 11h00   João Brandão e Marcos Maia


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O prefeito Bruno Reis (DEM) disse nesta terça-feira (5) que há a expectativa de confirmar, ou não, a realização do carnaval 2022 e do Réveillon deste ano entre o final de outubro e início de novembro. 

Na ocasião, ele salientou que embora a prefeitura promova a festa, há diversos atores envolvidos - como por exemplo, patrocinadores, que precisam acreditar que o evento tem condições reais de ser realizado. 

Por isso, a realização desses eventos precisa ser feita com antecedência. Segundo Reis, 100% da festa de ano novo tem o custo bancado por esses atores, enquanto o carnaval conta com 50% do investimento deles para ser realizado.

"Tem gente que acha ruim. Tem que rezar para ter patrocinador. Se tiver patrocinador e condições sanitárias no réveillon, terá a festa. No carnaval, da mesma forma ", disse.

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Nesta manhã, a frota de transporte coletivo na capital baiana recebeu novos ônibus com ar condicionado - 70 ao todo -, em cerimônia que contou com a presença do prefeito.

O chefe do executivo municipal reforçou que acredita que a vacinação da população viabilizará a realização destes eventos, e que a campanha de imunização vem cumprindo seu papel de colaborar no processo de redução da transmissão do vírus. 

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Salientou que no último mês não houve nenhum registro de paciente em UPA iniciando o dia aguardando regulação para leito de UTI, e salientou que a taxa de ocupação de leitos está se mantendo nos 24% - mesmo com vagas sendo fechadas, tanto por Estado como pelo município. 

"Se o número de casos aumentou na Bahia, em Salvador não, diante do avanço da vacina. Vi ontem São Paulo anunciando que pode ter carnaval com 83% de pessoas com primeira dose. Nós estamos com 97,6%", comparou. Além disso, 64% da população soteropolitana adulta completou a imunização com as duas doses.

Ele estima que, caso não seja aberta a vacinação para faixa dos 11 aos 3 anos, toda a população que pode receber o imunizante estará vacinada em novembro.

"Depois disso, vamos poder tirar a máscara? Vamos poder conviver normalmente, fazer tudo que fazíamos antes? Se sim, vai poder ter tudo. Senão, vamos ter de nos adaptar ao novo normal. Como vai ser esse novo normal?", continuou.

Nesse sentido, Reis falou em controlar a participação popular no carnaval, ou na festa de Réveillon, verificando quem já completou a imunização contra a covid-19 com as duas doses.

"[...] Tenho condições, com as barreiras, que a gente faça as revistas, e, com todas as restrições das massas, cobrar o cartão de vacinação, a segunda dose", disse. O prefeito também defendeu que, no caso do carnaval, os blocos exijam a comprovação de imunização completa do folião para retirada do abadá 

"Isso vai ser suficiente para fazer o evento? Se sim, vai ter tudo", concluiu.

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