Feriado / 7 de setembro

Prestes a ser expulso do PDT, Alex Santana ressalta soberania popular em manifestações

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Segundo Santana, as manifestações realizadas nesta terça, Dia da Independência do Brasil, são a forma mais concreta do Estado Democrático de Direito  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Câmara dos Deputados

Publicado em 07/09/2021, às 17h46   Redação BNews


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O deputado federal Alex Santana (PDT) se manifestou na tarde desta terça-feira (7), após declaração dada pelo presidente do partido na Bahia, Félix Mendonça Jr., sobre uma possível expulsão da sigla. O mesmo deve acontecer com o deputado estadual Samuel Júnior. Ambos são ligados a Bolsonaro e tem nos evangélicos uma base importante do seu eleitorado.

Segundo Santana, as manifestações realizadas nesta terça, Dia da Independência do Brasil, são a forma mais concreta do Estado Democrático de Direito. Ainda de acordo com o parlamentar, qualquer polarização política, não ofusca a festa da democracia realizada em boa parte das cidades do país. 

“A constituição feita para o país é o que mais precioso temos para assegurar que cada povo desse imenso país seja representado nas cadeiras da Câmara e Senado, por exemplo, há uma dependência de poderes que mantém tudo em ordem para avançar cada vez mais rumo ao Brasil democrático e a favor das famílias, elos que vão guiar os passos dos brasileiros”, explica Santana.

Alianças

O partido busca costurar alianças nos estados para fortalecer a candidatura de Ciro Gomes, rival de Bolsonaro e crítico do governo, e pretende até o próximo ano deixar na sigla somente os que apoiarem o projeto do ex-ministro.

Pela manhã, o deputado Samuel Júnior comentou a sua presença no ato pró-Bolsonaro que ocorreu em Florianópolis, Santa Catarina. O parlamentar está na cidade para celebrar o aniversário de casamento com a esposa, mas aproveitou o tempo de folga para participar da manifestação. Assim como em outras cidades do país, na capital catarinense foram exibidas faixas e cartazes pedindo fechamento do Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).

Mesmo sem citar nominalmente o apoio a Bolsonaro e dizer que a "luta" não deveria ser "por partidos", Samuel parafraseou o slogan do presidente ao colocar que Deus estava "acima de todos". À reportagem, o deputado reconheceu que a saída do partido é o movimento natural diante do seu alinhamento ao atual chefe do Executivo.

"É um percurso natural, por conta do nosso eleitorado, o segmento evangélico que nós defendemos e está bem claro sobre o assunto [...] não tendo outro caminho, é procurar arrumar as nossas malas para fazer a mudança", disse Samuel, que reconheceu que o colega Alex Santana pode ter o mesmo destino que o seu, mas que o assunto só será resolvido na próxima janela partidária.

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