Política

Servidores de Salvador dizem que só saem da Prefeitura após Bruno Reis tomar atitude

Divulgação
Protesto dos agentes de saúde foi iniciado na última quarta-feira (14)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

FacebookTwitterWhatsApp

Os agentes municipais de saúde e de combate às endemias permanecem acampados em frente ao Palácio Tomé de Souza, sede oficial da Prefeitura de Salvador. A manifestação dos servidores teve início na quarta-feira (14), seis dias após ocuparem a sede da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS).

Ao BNews, os agentes afirmaram que pretendem permanecer com o protesto até o prefeito Bruno Reis (UB) decidir negociar com a categoria, que cobram da gestão municpal o pagamento do valor integral do piso salarial de todos os 3.437 agentes, conforme determina a Emenda Constitucional 120/22, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).  

O projeto de lei municipal aprovado pela Câmara de Vereadores, que discorre sobre o pagamento integral dos profissionais, foi vetado parcialmente pelo prefeito Bruno Reis e, em seguida, derrubado pela CMS em sessão acalorada no último mês. 

O assunto, inclusive, tornou-se uma crise política entre a Câmara e a Prefeitura, gerando troca de farpas e acusações entre o prefeito Bruno Reis e o presidente da Casa, Geraldo Júnior, além dos vereadores governistas, Kiki bispo, Paulo Magalhães e Duda Sanches.

A prefeitura alega que está oferecendo um reajuste salarial no valor de 74% de aumento à categoria, com a remuneração passando a ser de R$ 3.393, o que é contestado pelos agentes. 

A categoria, no entanto, alega que as propostas feitas pela gestão retira cerca de 82.5% das gratificações do Plano Cargos Carreira e Vencimento dos trabalhadores. O sindicato dos agentes, inclusive, rejeitou as duas últimas propostas feitas pela prefeitura. 

Siga o TikTok do BNews e fique por dentro das novidades.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp