Alexandre Aleluia denuncia “uso político” do Auxílio Brasil pela prefeitura de Salvador; veja print

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Salvador, Alexandre Aleluia (PL), anunciou que dois nomes da gestão do prefeito Bruno Reis (União Brasil) terão que prestar esclarecimentos na Casa sobre denúncias de perseguição e de estarem fazendo uso político de suas respectivas funções. 

A informação foi dada durante o programa BNews Agora, na Piatã FM, nesta quinta-feira (28) – dia em que a CCJ aprovou, em reunião extraordinária, as convocações do secretário das Prefeituras-Bairro de Salvador, Kaio Moraes, e do presidente da Limpub, Omar Gordilho.

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Aleluia trouxe a público o print de uma conversa em que uma liderança da Cidade Baixa teve o pedido de cadastro no Auxílio Brasil rejeitado por ser aliado dele. A solicitação foi feita via WhatsApp a um supervisor da prefeitura-bairro, que passa a perguntar sobre a vinculação partidária com Aleluia.

"Boa tarde, meu líder. Você ainda está com Aleluia?", ao que o aliado do vereador responde: “Sim”.

"Mas, amigo, ficou proibido nas prefeituras-bairro atender lideranças de Aleluia, rapaz", diz o supervisor. O print da conversa foi apresentado para justificar o requerimento de convocação a Moraes.

“Isso aqui é um desvio de finalidade, improbidade administrativa, um problema do Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal porque também está falando aqui de Auxílio Federal, porque é verba federal, impessoalidade zero, um problema com o TRE, é algo que eu vou também oficiar o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, para que o ministério instale pontos de apoio que não dependam da utilização da miséria alheia que está acontecendo na prefeitura. 

“A prefeitura está perseguindo pessoas com o Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família. Isso é mesquinho. Isso é coisa de semiescravidão. Bruno Reis quer transformar a prefeitura de Salvador nisso? Por causa de uma briga eleitoral estadual? O Brasil não pode viver nessa escravidão do Bolsa Família, Auxílio Brasil, o que quer que seja. Isso é o que o PT fazia. Está fazendo a mesma coisa, aí depois quer dizer que é diferente do PT. Está me perseguindo nominalmente”. 

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Sobre Limpurb, Aleluia afirmou que Omar Gordilho usa a estrutura da empresa pública para favorecer interesses do PDT, partido ao qual é filiado, e desfavorecimento político de parlamentares independentes ou de oposição.

“Tenho diversos relatos que a Limpurb tem sido utilizada de maneira política para perseguir ou favorecer candidatos. Tenho sido alvo disso. Tinha relatado isso meses atrás e se intensificou, até porque Bruno Reis me considera agora inimigo”.