Rosemberg reage após protestos na ALBA: "É natural que as pessoas reivindiquem, mas não é aqui"

O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), que foi alvo de protestos durante a sessão no plenário desta quinta-feira (24), disse durante entrevista ao BNews, que não ficou incomodado com a manifestação. Os professores cantaram a canção "Vou festejar", com o refrão "você pagou com traição" para o petista.

"Já vi essa galeria mais cheia, já vi esse plenário cheio e cada um está fazendo o seu papel. A democracia é isso. Eles [os professores] vem aqui e fazem o papel deles, alguns deputados defendem tecnicamente, outros defendem politicamente. É o que a gente vê em todo o lugar, não é algo específico na Bahia. Eu discuto tecnicamente e coerentemente"

"Se há um parecer da Procuradoria Geral do Estado da Bahia que impede o governador de apresentar um projeto com um determinado objeto que os professores gostariam q pudesse...E é natural que as pessoas reivindiquem e contestem, mas na minha opinião não é aqui... Onde eles têm que disputar isso é no poder judiciário, que é o poder constituído para eles tirem as dúvidas que não foram resolvidas entre o poder executivo e o pode legislativo", emendou.

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O novo projeto de regulamentação prevê, além do pagamento de 60% dos valores dos precatórios do Fundef para os professores da rede estadual de ensino que atuavam no período entre 1998 e 2006 — mínimo obrigado por lei —, mais 30% voltados aos profissionais que integram o quadro do magistério público da Bahia em 2023.

No total, o Governo da Bahia vai direcionar 90% dos valores dos precatórios do Fundef para os professores, sendo 30% a mais do que o estabelecido no projeto inicial. Porém, as entidades de classe que representam a categoria protestam, pois entendem que a gestão estadual deve ao magistério também o pagamento de juros e correção monetária, devido ao período que se passou entre 2006 e 2023.

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