Política

“Até quando o cara broxa em casa ele me culpa”, dispara Bolsonaro

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Presidente Jair Bolsonaro comentava alta no preço dos combustíveis quando deu declaração  |   Bnews - Divulgação Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 05/04/2022, às 08h27 - Atualizado às 09h13   Redação


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O presidente Jair Bolsonaro (PL) está incomodado com as críticas feitas a seu governo e teceu comentários sobre as reclamações durante evento promovido pelo Grupo Voto junto a empresários do Rio de Janeiro. Após culpar o ex-presidente e futuro adversário eleitoral, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pela alta no preço dos combustíveis, Bolsonaro alegou que a esquerda quer culpá-lo por tudo.

“A esquerda quer botar a culpa em mim. Desculpa aí. Desculpa aí, mas os caras querem colocar a culpa em mim em tudo. Até quando o cara broxa em casa ele me culpa”, disparou Bolsonaro.

Segundo Bolsonaro, a alta no preço dos combustíveis é fruto do endividamento da Petrobras e Lula não cumpriu a promessa de construir três refinarias.

“Aqueles que falam do preço do combustível, sim, parte dele vem de endividamento da Petrobras. Se Lula tivesse feito pelo menos duas das 3 refinarias que prometeu lá atrás, não estaria faltando derivado de petróleo”, disse o presidente.

Após a desistência de Adriano Pires, o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade passou a ser o nome mais cotado para assumir a presidência da Petrobras. Segundo reportagem de O Globo, o nome é defendido por ministros do governo e ele já foi entrevistado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. No evento, Bolsonaro recusou falar sobre o assunto.

Assessor do ministro Paulo Guedes, o nome de Paes de Andrade volta a ser ventilado no governo para assumir o comando da estatal. Ele já estava entre os cotados para o posto desde antes da queda de Joaquim Silva e Luna.

Leia também:Presidente do Flamengo recusa chefia do Conselho da Petrobras

Silva e Luna foi demitido pelo presidente Jair Bolsonato por conta da alta dos preços dos combustíveis num ano eleitoral.

O assessor de Guedes pode ser uma solução caseira adequada para este momento. Ele traz no currículo a experiência como presidente do Serpro. O secretário é um gestor de confiança inclusive de Bolsonaro e tem como vitrine a implantação do sistema Gov.br, que reúne serviços digitais do governo federal.

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