Política

Bolsonaro diz que isolamento fez pessoas consumirem mais "por causa do auxílio-emergencial"

Presidente voltou a culpar governadores por adotarem medidas de restrição social para evitar disseminação da Covid-19 - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Presidente voltou a culpar governadores por adotarem medidas de restrição social para evitar disseminação da Covid-19  |   Bnews - Divulgação Presidente voltou a culpar governadores por adotarem medidas de restrição social para evitar disseminação da Covid-19 - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 18/01/2022, às 09h29   Redação BNews


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O presidente Jair Bolsonaro (PL) atribuiu a alta de preço dos produtos no Brasil ao aumento da inflação, decorrente do isolamento imposto por governadores para evitar a disseminação da Covid-19.

Segundo o presidente, com as pessoas em casa e com o recebimento do "auxílio-emergencial", as pessoas consumiram mais, enquanto a produção foi reduzida pelas medidas de restrição.

Mais uma vez o presidente da República associou a crise econômica às medidas de restrição adotadas pelos governos estaduais. "Desarrumou a economia", diz Bolsonaro no vídeo compartilhado por ele no TikTok e no Instagram, com a legenda "'Fique em casa que a economia a gente vê depois'".

"Vá reclamar primeiramente com quem te obrigou a ficar em casa, que não fui eu, e com quem fechou o comércio, que não fui eu, e dessa forma desarrumou a economia, bem como destruiu milhões de empregos, isso não fui eu. Desde o começo eu falava que tínhamos dois problemas: o vírus e o desemprego, que deveriam ser tratados ambos de forma simultânea e com muita responsabilidade. Isso não foi feito", disse o presidente.

O aumento da inflação, que resulta na subida de preço nos alimentos e outros bens em geral, acaba sendo um efeito do aumento do consumo, que segundo Bolsonaro foi estimulado no Brasil com o pagamento do auxílio-emergencial às famílias em condição de vulnerabilidade social.

"Muita coisa subiu de preço, não fui eu. Com a política do 'ficar em casa', produziu-se menos, consumiu mais por causa do auxílio-emergencial, e vem inflação em cima disso", completou.

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