Bruno Reis quebra silêncio sobre volta do Domingo É Meia

Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) quebrou o silêncio sobre o retorno do programa Domingo É Meia, que corta em 50% o valor das passagens de ônibus em Salvador durante os domingos e retornou à rotina dos soteropolitanos no último final de semana. O prefeito foi questionado sobre o caso nesta segunda-feira (12), durante a entrega de pavimentação asfáltica em Periperi.

O líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Augusto Vasconcelos (PCdoB), tinha afirmado que a volta do Domingo é Meia ocorreu após uma decisão errada do ex-prefeito ACM Neto (UB) que culminou na crise do transporte público da capital.

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O vereador afirmou que o carlista fez outorga onerosa para o setor de transporte de Salvador, com foco na arrecadação de recursos para os cofres municipais, em prejuízo da garantia da qualidade do serviço prestado para a população. Com isso, o setor passa pela crise econômica que resulta na dificuldade de recursos para a manutenção de projetos como o próprio Domingo é Meia.

Bruno Reis discordou publicamente e classificou as falas de Augusto Vasconcelos como 'dor de cotovelo'.

"Peço ao líder do PC do B, da oposição, que veja o que está acontecendo no transporte público das outras cidades do Brasil. E com toda a dificuldade, Salvador tem uma condição muito melhor mesmo com o Metrô ficando com 61% da receita do sistema. O sistema de Salvador funcionava sem um contrato, sem concessão definida. ACM Neto, diferente de todos os ex-prefeitos, realizou uma licitação e depois com a crise do transporte público isentou a outorga", disparou Bruno Reis.

Ele completou: "Hoje há uma lei clara, definida. Esse contrato foi o que me permitiu retornar o Domingo É Meia. Sem esse contrato, a Prefeitura não poderia adotar essa posição. O que a oposição tem é dor de cotovelo porque nós voltamos um benefício importante para a população, com todo o mundo pagando metade do valor no ônibus no domingo para se deslocar por toda a cidade".