Política

Candidato derrotado ao Governo da Bahia reage a decisão de Moraes que afeta bolsonaristas

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Ministro do STF, Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal agisse contra bolsonaristas envolvidos em atos antidemocráticos  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 15/12/2022, às 15h52   Yuri Abreu


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Um candidato derrotado ao Governo da Bahia reagiu, nesta quinta-feira (15), à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que afetou diretamente aos bolsonaristas.

Hoje, a Polícia Federal (PF)cumpriu mais de 80 mandados de busca e apreensão, depois da ordem do magistrado. O alvo são os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) envolvidos em manifestações antidemocráticas e bloqueios de rodovias.

O último ato antidemocrático de grande proporção foi registrado na noite da última segunda-feira (12). Bolsonaristas protagonizaram atos de vandalismo em Brasília, logo após o término da cerimônia de diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além da capital federal, mandados foram cumpridos nos estados de Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Na mira, também estão os caminhoneiros que lideraram os bloqueios em rodovias logo após o resultado do segundo turno. 

O ministro Alexandre de Moraes já havia multado em R$ 100 mil os proprietários dos veículos. Além disso, o magistrado apertou o cerco contra empresários que estariam financiando os atos antidemocráticos. Em novembro, ele mandou bloquear contas bancárias ligadas a 43 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com os atos.

Em uma rede social, o candidato derrotado ao Governo da Bahia, João Roma (PL), que ficou em terceiro lugar no 1º turno, atrás de ACM Neto (União) e Jerônimo Rodrigues (PT), criticou a decisão de Alexandre de Moraes, salientando que a Corte vem realizando um ativismo judicial.

"Estamos assistindo no nosso país um show de horrores orquestrado pelo Supremo Tribunal Federal. O papel de proteger e fazer cumprir a nossa constituição vem sendo deixado de lado em função de um ativismo judicial sem precedentes na história do Brasil", afirmou Roma.

"Agora, o ministro Alexandre de Moraes decide bloquear contas de empresários que estão exercendo o direito de se manifestarem livremente. Uma arbitrariedade e autoritarismo que ameaça seriamente a democracia do Brasil", completou o deputado federal.

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