Caso Ramagem: Rodrigo Maia avalia medidas jurídicas; saiba detalhes

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, um dos possíveis espionados ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), enquanto o diretor-geral ainda era Alexandre Ramagem, estuda tomar medidas jurídicas se confirmadas as apurações preliminares da Polícia Federal (PF). As informações são da coluna de Lauro Jardim, do O Globo. 

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp

"INSPIRADO PELO 6 DE JANEIRO"

"EUA não é o fórum para isso”, diz deputada americana ao receber queixas de bolsonaristas: assista

PADRE DE FESTA JUNINA

VÍDEO: Thronicke e Padre Kelmon se reencontram após debate: "Aquela brincadeira me causou prejuízos"

As investigações miram um esquema de monitoramento irregular de autoridades públicas e civis por meio de ferramentas de geolocalização, sem autorização judicial ou conhecimento da pessoa observada. Na manhã desta quinta-feira (25), uma operação foi desencadeada e agentes fizeram buscas em endereços de suspeitos, entre eles o ex-chefe da Abin, hoje deputado e pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PL.

Segundo a coluna, Maia afirma que “não tinha dúvidas” de que estava sendo monitorado. Ele cita, por exemplo, o vazamento de jantares com autoridades. E lembra que, em 2020, Jair Bolsonaro dizia a parlamentares ter supostos dados de inteligência sobre um plano arquitetado por Maia, João Doria e setores do STF para tirá-lo do governo. À época, isso foi revelado pela Folha de S. Paulo. 

Maia ainda não conversou com advogados, mas ele afirma que “se os indícios chegarem a algo concreto”, ele não vai exitar em tomar uma atitude.