Política

Ciro Gomes sugere medida radical contra empresários bolsonaristas; confira

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Empresários bolsonaristas disseram apoiar golpe em caso de vitória de Lula nas eleições  |   Bnews - Divulgação Foto: Dinaldo Silva/ BNews

Publicado em 18/08/2022, às 11h30   Redação BNews



Candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) sugeriu que a população tome medidas radicais contra os empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito no pleito de outubro de 2022. 

Segundo o ex-ministro e ex-governador do Ceará, a sociedade brasileira precisa usar o "poder de compra" contra eles, e pediu que as autoridades identifiquem e punam os envolvidos.

De acordo com o colunista Guilherme Amado, que publicou a notícia, as declarações foram escritas no grupo chamado Empresários & Política, criado em 2021.

"Assim como existe um pequeno grupo golpista nas Forças Armadas, há, também, um grupelho de amantes da ditadura no empresariado. E as autoridades têm que identificá-los e puni-los para que fiquem ainda menores. Sejam reduzidos a pó", publicou Ciro Gomes em seu Twitter.

Em seguida, Ciro Gomes falou sobre o 'poder da população': "Em relação a empresários golpistas, a sociedade tem uma excelente arma nas mãos: seu poder de compra. Está na hora de boicotar os produtos e serviços de facínoras que querem o fim do nosso estado democrático de direito", finalizou.

Além da ameaça de um golpe, os empresários atacam frequentemente as instituições brasileiras como o STF (Supremo Tribunal Federal), TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e aos opositores da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre os nomes do grupo estão Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da administradora de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca Mormaii.

A reportagem mostrou que José Koury, dono do shopping Barra World, no Rio de Janeiro, declarou preferir uma "ruptura" do que o retorno de petistas ao Palácio do Planalto. Segundo o empresário, se o Brasil voltasse a ser governado por uma Ditadura Militar, o país seguiria recebendo investimentos externos.

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