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Conheça os empresários bolsonaristas presos pela PF por suspeita de financiamento do 8/1

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Segundo os investigadores, a suspeita é de que os empresários tenham fornecido apoio aos acampamentos golpistas montados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília (DF), que resultaram nos eventos do 8 de janeiro  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 01/03/2024, às 11h08   Cadastrado por Bruno Guena


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A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira (29), os empresários bolsonaristas Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lucio Mesquita por meio da 25ª fase da Operação Lesa Pátria. A força tarefa tem como objetivo desarticular o núcleo de financiadores dos atos golpistas em Brasília.

Segundo os investigadores, a suspeita é de que os empresários tenham fornecido apoio aos acampamentos golpistas montados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília (DF), que resultaram nos eventos do 8 de janeiro.

Joveci Xavier de Andrade

Joveci de Andrade na Esplanada dos Ministérios, em Brasília Foto: Reprodução
Joveci de Andrade na Esplanada dos Ministérios, em Brasília Foto: Reprodução

Natural de Brasília (DF), Joveci de Andrade é um dos sócios da empresa Melhor Atacadista. A suspeita é de que ele tenha fornecido alimentos, águas, lonas de abrigo, além de ter contratado banheiros químicos e um trio elétrico para os golpistas acampados.

Xavier prestou depoimento, em abril do ano passado, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal, negando seu envolvimento nos atos golpistas, mas, uma fotografia dele, na na Esplanada dos Ministérios no dia dos acontecimentos foi usada pelos parlamentares como evidência.

Adauto Lucio Mesquita

Adauto de Mesquita – Reprodução
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Outro empresário bolsonarista acusado de financiar os atos do dia 8 de janeiro, Adauto Luco Mesquita, também é sócio na rede de mercados. Ele é suspeito de ter transferido valores para contas bancárias de pessoas ligadas diretamente aos atos golpistas, além de provavelmente financiar parte do transporte para a Esplanada dos Ministérios.

Durante o depoimento prestado À CPI da Câmara do DF, Mesquita confessa ter feito "pequenas doações" para os acampados, porém, negou responsabilidade pelo financiamento dos bolsonaristas.

Em nota, o grupo Melhor Atacadista afirmou que “é contra o vandalismo e a intolerância política, e acredita que a democracia é feita com pensamentos diferentes, mas jamais violência”.

Ainda de acordo com o grupo, eles não tiveram acesso à decisão judicial que autorizou a prisão dos empresários, mas que “desde o início, houve esforços para esclarecer todos os fatos”.

“A realização de apurações pelo Estado é considerada válida, e os investigados veem agora a oportunidade de elucidar completamente as questões em aberto”, diz a nota do grupo.

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