Política

Coordenador da campanha de Lula reage a discurso de Jair Bolsonaro; confira declaração

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Presidente Jair Bolsonaro (PL) fez rápido discurso à nação na tarde desta terça-feira (1º)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter @edinhosilva

Publicado em 01/11/2022, às 21h03   Yuri Abreu


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Um dos coordenadores da campanha de Lula (PT) à Presidência da República, o prefeito de Araraquara (interior de São Paulo), Edinho Silva (PT), reagiu ao curto discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta terça-feira (1º).

Na oportunidade, o mandatário ele agradeceu aos 58 milhões de votos recebidos e que os "movimentos populares" nas rodovias pelo país demonstram o que ele chamou de indignação e injustiça por parte da população.

Bolsonaro não questionou a lisura do pleito, mas cutucou a esquerda ao comentar sobre o formato das manifestações que vem travando algumas das regiões pelo país. "A direita surgiu pra valer. A nossa robusta representação Congresso que representa nossos valores mostra isso. O nosso sonho segue mais vivo do que nunca", afirmou.

Em seguida, Jair Bolsonaro teve um encontro com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o G1, o encontro ocorreu a portas fechadas e durou cerca de uma hora. Antes do encontro, a Corte emitiu nota oficial afirmando que o presidente reconheceu o resultado final das eleições ao determinar o início da transição.

Depois, em conversa com a imprensa, Fachin disse que Bolsonaro usou o verbo "acabar" no passado ao se referir à eleição. "O presidente da República utilizou o verbo acabar no passado. Ele disse acabou. Portanto, olhar para a frente", afirmou Fachin.

Já na noite de hoje, Edinho Silva se manifestou, através de nota divulgada pela sua assessoria. No documento, o petista diz que o liberal teve uma fala acuada e isolada, além de não reconhecer o processo eleitoral.

"Penso que a fala do Bolsonaro foi de uma liderança acuada e isolada. Uma fala cheia de implícitos e na defensiva. Não pede para os caminhoneiros saírem das estradas, mas evidencia o direito de ir e vir", informa a nota.

"(...) Não reconhece o processo eleitoral, a democracia, mas diz que joga nas 'quatro linhas', ou seja, respeita as regras. É a fala de uma liderança que abdica do papel de sair pelas portas da frente do seu mandato", conclui o texto.

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