Política

Damares Alves revela por quais crimes pessoas que hostilizaram vereadora de Salvador podem responder

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Segundo Damares, nas agressões verbais sofridas por Ireuda Silva foi verificado o crime de racismo  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior / BNews

Publicado em 03/07/2023, às 15h00   Eduardo Dias e Edvaldo Sales


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A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) revelou, nesta segunda-feira (3), em ato público no plenário Cosme de Farias, da Câmara Municipal de Salvador (CMS), que debateu as agressões sofridas pela vereadora Ireuda Silva, por quais crimes os autores das ofensas podem responder. De acordo com a ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL), o que aconteceu com a edil tipifica dois crimes.

“Primeiro crime, lei nova de 2022: violência política contra a mulher. E nós viemos para mandar um recado para a Bahia e para o Brasi: nós estamos começando hoje uma jornada no Brasil enfrentando a violência política contra a mulher. Nós não vamos mais tolerar isso no Brasil. Chega! E o nosso partido é o partido que criou a lei. Lá atrás, foi esse partido que apresentou a lei”, pontuou.

Segundo Damares, nas agressões verbais sofridas por Ireuda foi verificado o crime de racismo também. “Os vídeos estão sendo analisados pelo Ministério Público, foi feita a ocorrência policial e identificando o crime de racismo as pessoas deverão ser punidas no rigor da lei”, afirmou.

Mulher negra, mesmo estando em um lugar de poder e de decisão, mesmo sendo uma autoridade, tem sido, no Brasil, infelizmente, vítimas de preconceito, racismo e descriminação e violência política. Nós não vamos mais tolerar isso”.

Ao se referir a Ireuda, Damares disse que “o trabalho dela é conhecido no Brasil inteiro”. “Muitas mulheres em todo o Brasil se inspiram nesta mulher negra, guerreira e que chegou à Câmara de Vereadores. Muitas mulheres se inspiram nela para entrar no processo político”.

Aí essas mulheres do interior viram o que ela passou vão dizer: 'eu não quero isso para a minha vida'. O que nós viemos dizer para essas mulheres é: 'queiram isso para a sua vida, venham tomar partido, venham lutar pelos seus direitos'. O que aconteceu com ela, nós vamos lutar para que não aconteça nunca mais em Salvador, na Bahia, ou em qualquer lugar do Brasil”.

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