Deputados baianos reagem a troca de comando da Petrobras: "Desespero"

Os deputados baianos reagiram a demissão de José Mauro Coelho do cargo de presidente da Petrobras, nesta segunda-feira (20). Para o BNews, o deputado federal Jorge Solla (PT) disse que a mudança no cargo da petrolífera é um ‘ato de desespero’ do presidente Jair Bolsonaro (PL), principalmente em ano eleitoral.

“Em ano eleitoral, com a inflação sendo o maior problema do país hoje, a troca na presidência da Petrobras é um ato de desespero, jogo de cena para jogar para a plateia, Bolsonaro tenta enganar quem é bobo. Tem que trocar é o presidente do país, que age como fantoche do mercado financeiro e não tem coragem de mexer no lucro dos acionistas minoritários da Petrobras”, disse o deputado.

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Na avaliação do petista, a Petrobras é majoritariamente estatal e quem manda é o governo. Por isso, quem não quer mudar o preço dos combustíveis é o presidente, diante de acordos políticos com a ala que apoia o atual governo.

“Ele não quer mudar porque o compromisso político dele é com essa turma. Com Lula chegamos a enfrentar o barril do Petróleo a 120 dólares e nunca o preço para o povo brasileiro do gás e dos combustíveis foi diretamente influenciado pelo mercado internacional. Essa é uma regra que Temer criou e Bolsonaro, frouxo e submisso aos bilionários, não tem coragem para mexer”, disparou Jorge Solla.

Ao BNews, a deputada federal Dayane Pimentel (UB) afirmou que a mudança traz ‘instabilidade’ para o mercado, em especial sobre a imagem da Petrobras. Ela ainda explica que as políticas adotadas para conter o aumento de preços dos combustíveis são falhas e penalizam a população.

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“Com essa desorganização na Petrobras, o recado que mandamos para os investidores é que o Brasil é um país instável. E com a alta do combustível, o recado que mandamos para a população é que estamos vivendo uma política desumana, sem pulso e com muito caos”, conclui a deputada.

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