Política

Filho de Bolsonaro tem relação boa com poderoso ministro de Lula, diz colunista

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Filho de Bolsonaro se encontrou com poderoso Ministro em duas oportunidades na semana  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter/@bolsonarosp

Publicado em 29/03/2023, às 06h52   Cadastrado por Vinícius Dias


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Um dos principais ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem boa relação com um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Não é um caso isolado dentro do Congresso, onde Bolsonaro tem dois filhos - um em cada casa.

Eduardo Bolsonaro (PL) foi reconduzido a deputado federal pelo estado de São Paulo nas últimas eleições. Por sua vez, Flávio Bolsonaro já tinha mandato eletivo dentro do Senado. Senadores ficam na Casa durante oito anos.

O ministro em questão é Flávio Dino (PSB), titular de Justiça e Segurança Pública dentro do Governo Lula. Nesta semana, ele encontrou com Eduardo Bolsonaro em duas oportunidades. Os dois apertaram as mãos e mantêm relação cordial.

Dino foi cobrado pela oposição bolsonarista por conta de uma ida ao Complexo da Maré, no Rio, acusado de omitir conhecimento dos ataques de 8 de janeiro e também de ser o responsável por desarmar a população. Ele prestou esclarecimentos na Câmara.

Presente à reunião, Eduardo Bolsonaro estava sentado à frente da bancada e não fez questinoamentos a Dino. Ele fez intervenções sugerindo encaminhamentos para a audiência elogiados pela base do governo, como Orlando Silva (PCdoB-SP), e acatados pelo presidente da comissão, Rui Falcão (PT-SP).

No final, Eduardo solicitou para o ministro, “se não se opusesse”, permanecer mais dez minutos.

Depois, Eduardo Bolsonaro se aproximou, o cumprimentou e reafirmaram novo encontro no próximo dia 11, na Comissão de Segurança Pública.

Na semana passada, Eduardo já tinha comparecido há uma reunião da bancada da bala com Dino no ministério e o governo atendeu ao pedido desse grupo para estender por mais um mês o prazo final do recadastramento de armas.

No último dia 20, Dino pediu ao STF que inclua Eduardo e Flávio Bolsonaro no inquérito das fake news pela insinuação de que o ministro tem envolvimento com o crime organizado.

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