Foto de Jaques Wagner é usada em nova tentativa de golpe no WhatsApp

O nome e uma foto do senador Jaques Wagner (PT) foram utilizados em mais tentativas de golpes virtuais praticados por hackers através do WhatsApp. Segundo o Metro 1, os golpistas entram em contato com prefeitos, vereadores, secretários e lideranças políticas de cidades do interior como se fossem Wagner.

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Em seguida, eles oferecem a inclusão do município na lista de localidades que estariam aptas a receber doações de indústrias e empresas, sob a suposta coordenação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e responsável pelas políticas federais de distribuição de alimentos.

Na nova tentativa de golpe, os hackers usam uma foto do senador e falam com os líderes políticos como se fossem ele. Um print da tela de uma das conversas mostra um número com DDD de Brasília no contato.

É possível ver que os golpistas dizem que determinado município será incluído na lista de destinatários de kits compostos por 700 cestas de produtos alimentícios e um quilo de peixe congelado, a serem distribuídos entre a população por meio de organizações não-governamentais (ONGs), sindicatos, cooperativas e associações de classe, desde que enviem documentos e informações sobre a entidade indicada.

Os golpistas continuam falando para que os alvos entrem o quanto antes em contato com uma pessoa identificada no texto como “Dr. Flávio Alencar”. Ele é descrito como superintendente nacional da Conab e escalado para agilizar a inclusão das entidades.

O intuito dos hackers seria obter dinheiro ou dados e documentos para utilizá-los em outros golpes virtuais.

O BNews entrou em contato com a assessoria do senador Jaques Wagner, a qual informou que “como já ocorreu em outras ocasiões, estão usando o nome e a imagem do parlamentar para fazer contato com lideranças políticas e pedindo envio de informações via Whatsapp”.

A nota reforça que “qualquer solicitação desta natureza, feita em nome do senador, seja prontamente ignorada e denunciada”. E completa: “As vias institucionais de contato com o mandato do senador permanecem as mesmas”.