Política

Geraldo Júnior diz que não irá ‘admitir’ decisão unilateral sobre bicicletas elétricas

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Geraldo Júnior diz que é preciso avaliar os limites legais para o funcionamento do programa iFood Pedal em Salvador, que busca acesso a bicicletas elétricas  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 28/06/2022, às 11h25   Thiago Conceição


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O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), disse ao BNews que é preciso avaliar os limites legais para o funcionamento de um programa denominado iFood Pedal em Salvador, que busca acesso a bicicletas elétricas aos profissionais cadastrados na empresa. O líder da Casa ainda afirmou que a proposta precisa ser debatida pela sociedade civil e não pode ser conduzida de forma “unilateral”.

As declarações de Geraldo Júnior foram feitas no momento em que a Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) tem demonstrado posição favorável com a implantação do projeto do iFood na capital. A postura do órgão chegou a ser reforçada em encontro municipal sobre segurança viária, que foi realizado pela Prefeitura no último dia 25 e não teve a presença de representantes da Câmara.

“Não vamos de nenhuma sorte admitir que esses temas não tenham o Poder Legislativo como um dos principais atores, num amplo e aprofundado debate sobre a circulação de bicicletas elétricas nas cidades brasileiras, especialmente em Salvador. [...] Ademais, não é simplesmente uma ação isolada de uma empresa e que superficialmente tem a concordância do Poder Executivo que torna o referido projeto viável”, disse o presidente do legislativo municipal.

Ainda em resposta para a reportagem, Geraldo Júnior acrescentou que é preciso avaliar a legalidade e os limites legais para o funcionamento do programa na capital de quase três milhões de pessoas. O presidente da Câmara também destacou que estão envolvidos temas que afetam todos os âmbitos de poder, como o Conselho Nacional de Trânsitos e os Detrans, além das questões municipais que apontam para uma interferência no Plano Diretor e na Lei de Ocupação do Solo.

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“O debate ainda nem se iniciou e a sociedade civil deve, imprescindivelmente, protagonizar todas as ações que envolvem os interesses locais da cidade do Salvador. Portanto, não se trata de uma ação unilateral simplesmente. A Câmara de Vereadores é a caixa de ressonância dos anseios e clamores da população soteropolitana”, reforçou Geraldo Júnior.

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