Política

Governo Bolsonaro não vai cumprir promessa de ampliar beneficários do Auxílio-Brasil

Presidente Jair Bolsonaro em entrevista coletiva - Antonio Cruz/Agência Brasil
Auxílio-Brasil foi criado pelo governo federal para substituir o Bolsa-Família  |   Bnews - Divulgação Presidente Jair Bolsonaro em entrevista coletiva - Antonio Cruz/Agência Brasil

Publicado em 29/12/2021, às 12h29   Redação


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O presidente Jair Bolsonaro não vai conseguir cumprir a promessa de ampliar o número de beneficiários do Auxílio-Brasil, programa criado para substituir o Bolsa Família, ainda neste ano.

Ainda não também uma previsão para que os beneficiários atuais recebem uma compensação retroativa, como foi anunciado pelo governo federal. Inicialmente, o plano anunciado determinava o pagamento de R$ 400 para mais de 17 milhões de brasileiros, que estariam cadastrados no programa a partir de novembro, segundo informações da Folha de S. Paulo.

A promessa foi endossada pelo próprio presidente Bolsonaro, que queria ampliar de R$ 190 por mês para R$ 400 a base do pagamento do benefício, que passaria de ser pago a 14 milhões, para 17 milhões de pessoas.

De acordo com técnicos do Ministério da Cidadania, comandado por João Roma, que também reiterou a promessa, não vai ser possível fazer a mudança ainda este ano.

O governo defendia que somente após da manobra no Congresso para furar o teto de gastos, com aprovação da PEC dos Precatórios, é que seria possível fazer a segunda rodada de pagamentos — o que não irá acontecer.

Com o pé nas eleições do próximo ano, Bolsonaro foi aconselhado a investir as suas fichas no programa social e na sua ampliação para atingir, sobretudo, a região Nordeste, onde tem grande rejeição e o seu principal adversário, o ex-presidente Lula, tem maior aprovação.

O objetivo do governo federal é destinar no próximo ano R$ 89 bilhões ao Auxílio-Brasil, mais do que o dobro dos R$ 35 bilhões utilizados pelo Bolsa-Família nos últimos anos.

O Ministério da Cidadania garantiu que em janeiro todos os recursos estarão disponíveis para atender a quase 18 milhões de famílias com o benefício mínimo de R$ 400.

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